Mais uma década sob o comando de diretorias nomeadas com base em interesses político-partidários e sindicais conduziram a Petros à situação patrimonial mais preocupantes de sua história.
Nossa fundação já teve outros momentos difíceis, com o registro de grandes déficits atuariais. Mas esses déficits resultavam muito mais de falta de aporte da patrocinadora do que perdas decorrentes de má aplicação de patrimônio.
O que ocorre hoje é diferente. Embora a versão oficial queira atribuir a verdadeira calamidade que se abateu sobre o nosso patrimônio a questões puramente conjunturais, a realidade é bem outra. A ação deletéria de gestões voltadas para o atendimento de interesses alheios aos objetivos da fundação alterou o perfil de investimentos aumentando o risco e diminuindo acentuadamente a liquidez. Investimentos seguros em renda fixa que atendiam à meta atuarial foram liquidados para adquirir posições em renda variável sem liquidez, sem perspectivas de proventos compatíveis com a meta atuarial e sujeitas a riscos muito maiores. Vários desses investimentos simplesmente fracassaram e viraram pó, acarretando prejuízos na casa de bilhões de reais.
No momento em que a bolsa de valores começou a refletir de forma mais sustentada a crise pela qual atravessa o país, a fragilidade e a temeridade da política de investimentos imposta de fora para dentro na Petros apareceu em toda a sua magnitude. Refém de uma carteira de renda variável altamente concentrada e de baixa liquidez, a Petros viu seu patrimônio minguar rapidamente sem muita margem – e sem nenhuma iniciativa, diga-se de passagem – para limitar as perdas. Em dezembro de 2013 algumas manobras que levaram à supervalorização de ativos evitaram que o déficit superasse 10% das provisões. Em dezembro de 2014 uma manobra atuarial reduziu o déficit em 4 bilhões de reais, usando o truque de aumentar radicalmente a taxa de mortalidade. Evitou-se assim, mais uma vez, que o déficit superasse os 10% o que, pela regra então vigente, obrigaria ao equacionamento com contribuições paritárias da patrocinadora e participantes.
Quando 2015 começou, já havia a certeza de que o ano terminaria com déficit – o terceiro consecutivo. A necessidade de equacionamento prevaleceria. Veio à tona o movimento no sentido de alterar a regra de equacionamento, o que poderia vir a postergar a necessidade de aportes extraordinários. A regra foi mudada, mas a essa altura o déficit já havia explodido, de maneira que a nova regra atenuou, mas não conseguiu evitar a necessidade de equacionamento.
Paralelo a isso, e já no início do ano, a casa literalmente caiu dentro da Petros, e a diretoria foi substituída, sendo nomeado presidente o sr. Henrique Jäger, cidadão sem qualquer experiência prévia na gestão de fundos de pensão. Suas maiores credenciais eram sua filiação ao PT e o exercício de uma assessoria na FUP. Mais um participante do mesmo grupo que havia trazido nosso patrimônio à situação em que se encontrava.
Em pouco tempo, o sr. Jäger mostrou a que veio. Retardou a divulgação dos resultados de 2014 o máximo que pode. Aceitou sem contestação um acordo espúrio entre a Petrobras e a FUP que onerou a fundação em 2,9 bilhões de reais sem qualquer contrapartida da patrocinadora. Chamado a depor na CPI dos fundos de pensão, dissimulou os fatos de forma a iludir os deputados, dando-lhes uma impressão falsa das verdadeiras causas dos problemas da fundação que dirigia. E, sobretudo, não se mostrou capaz de agir minimamente para deter as perdas de patrimônio que estavam ocorrendo. Pior: continuou a colocar os recursos dos participantes em investimentos de retorno para lá de duvidoso, como a encrencada usina de Belo Monte e a Invepar, uma empresa colossalmente endividada e deficitária. Não satisfeito, continua a descumprir com sua obrigação legal de informar os participantes. O último relatório divulgado é o de outubro de 2015, quando o déficit já superava os 15 bilhões de reais, mais do que duplicando nos seis meses de sua gestão. De lá para cá, os angustiados participantes são mantidos em total ignorância quanto a suas perspectivas. A única coisa que sabemos é que perderemos parte de nossos proventos a partir de 2017, sem qualquer estimativa de a quanto montará esse desfalque.
Frente a esse quadro, nós, um pequeno grupo de participantes que vimos acompanhando, há anos, as peripécias danosas da gestão sindicalista na Petros, criamos um abaixo assinado solicitando ao presidente da Petrobras e ao presidente do Conselho Deliberativo da Petros a não recondução da atual diretoria. No momento em que estas linhas são escritas, cerca de 1300 participantes já o assinaram.
Vem agora a AMBEP, maior associação a congregar participantes da Petros, por meio de nota pública, manifestar seu desagrado com relação a essa iniciativa e desqualificar seus autores, acusando-os de serem movidos por razões indignas.
É estranho a AMBEP opor-se a uma iniciativa em tudo compatível com a atual situação – afinal de contas o déficit da Petros mais do que dobrou nos primeiros 6 meses da administração do sr. Jäger, quadro que certamente se agravou mais ainda depois dos últimos dados divulgados. Esse fato em si, independente de qualquer abaixo assinado, obriga o Conselho Deliberativo a considerar seriamente a não recondução da diretoria. A AMBEP tem sido patrocinadora da luta que o grupo autor da iniciativa, subsidiando a maioria de suas viagens a Brasília onde atuam junto aos parlamentares na defesa da Petros. Isto mostra que a AMBEP sabe da nossa posição e até agora concordava com ela. A AMBEP prepara ações na justiça baseadas em nossas análises e denúncias para tentar minimizar o impacto do déficit sobre os assistidos. E o que está sendo proposto é uma iniciativa civilizada, democrática e oportuna, já que é em março que o Conselho delibera sobre a recondução. O que, então, justificaria à AMBEP posicionar-se contra ela de forma tão contundente?
Mais estranho ainda, é ter a AMBEP se arvorado a interpretar nossa motivação, atribuindo a iniciativa de pedir a substituição do sr. Jäger a uma correspondência que o mesmo enviou a Petros que intimidava a um de nós. Isto é absolutamente falso. Jamais os autores tomariam essa iniciativa por motivo tão restrito. Não somos crianças irresponsáveis para solicitar apoio coletivo dos participantes motivados por questão pessoal entre o presidente da Petros e um seu participante, questão essa, aliás, sem qualquer repercussão importante. Nós criamos o abaixo assinado porque, tendo analisado por anos a fio a gestão da Petros, concluímos que a do sr. Jäger é mera continuação das gestões anteriores, onde ação gerencial não obedece a critérios técnicos, mas a critérios políticos, ao compadrio, ou a qualquer outro critério, menos os que garantem aos participantes o recebimento até o fim de suas vidas do benefício que contrataram e pelo qual pagaram. Lutar pela modificação desse quadro por meios civilizados é de uma legitimidade indiscutível. Se a AMBEP se opôs a ele, foi para defender não só o sr. Jäger como o tipo de gestão que foi inculcado à Petros com o resultado que hoje a todos sobressalta.
Ao inventar uma interpretação falsa de nossos motivos, a AMBEP nos desqualifica, colocando-nos perante os participantes da Petros como irresponsáveis que mobilizam a todos em defesa de questiúnculas pessoais. O que pode ter levado a AMBEP a tentar ferir de morte seus próprios soldados, justamente os mais combativos na luta que ela até agora patrocinou?
Seja qual for a resposta a essa pergunta, é certo que a AMBEP decidiu por limites à luta em defesa dos participantes em que estava engajada.
Não submeteremos nossa luta a esses limites.
Abdo Gavinho,
Domingos de Saboya,
Raul Rechden,
Sérgio Salgado
Assine a petição: SOS Petros
12 comentários:
VC tem Facebook, Sakamori-san? Me add lá? Leo Alli
Compartilho tudo lá também! =))
Tenho mas não uso há mais de 3 anos.
Na mesma bitola, seguem todos os fundos de pensão de Estatais, eis que o modus operandi é o mesmo.
Quem pode ir embora do Brasil, faça-o enquanto há tempo...
Aí está a DITADURA do PC do B e do PT. Quem disse que o Zika existe? E só a partir de agora?
Essa cadela bulgara está destruindo o Brasil. Ela está se cagando para os brasileiros.
Por que razão Rio de Janeiro não revela seus números de infetados? Segredo de estado? Mais um? Ou por causa dos Jogos Olimpicos?
"Planalto estuda multa para quem reincidir em foco de Aedes e recusar acesso a agentes
BRASÍLIA (Reuters) - O Palácio do Planalto estuda a possibilidade de criar uma multa federal para quem reincidir na manutenção de focos do mosquito Aedes aegypti em suas residências ou recusar repetidamente o acesso de agentes de saúde ou do Exército a suas casas, informou nesta segunda-feira o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, em entrevista no Palácio do Planalto.
“A presidente pediu e vamos fazer uma consulta à Advocacia-Geral da União (AGU)”, disse o ministro. “Cabe multa pela irresponsabilidade do dono ao manter focos de infestação, seja em terreno baldio, seja em seu imóvel. É para quem se recusar ou reincidir em manter focos.”
O governo federal pretende incentivar as prefeituras, que hoje já têm a possibilidade de multar por acúmulo de lixo, que o façam, enquanto não há conclusão sobre a legalidade de uma multa federal ou não.
Há 15 dias, o governo editou uma Medida Provisória que autoriza os agentes, acompanhados de forças policiais, a entrarem em imóveis fechados. A MP prevê que sejam deixadas duas notificações e, se a propriedade ainda estiver fechada, pode ser aberta pelo poder público.
A medida, no entanto, não pode autorizar a entrada em residências onde o dono esteja presente –isso só pode ser feito com autorização judicial.
(...)"
http://br.reuters.com/article/topNews/idBRKCN0VO1UI
Xiii... Você não tem face, mas eu posto muitos dos seus posts lá. Povo "facebobo" precisa se ligar tb.
Pobre povo brasileiro. Quem é honesto e pensa sabe muito bem o que está acontecendo. Adeus DEMOCRACIA
Pobre povo brasileiro. Quem é honesto e pensa sabe muito bem o que está acontecendo. Adeus DEMOCRACIA
O comunismo já está implantado no Brasil.
razões indignas = R.I.P.
"Deu zika... Deu zika...
(...)
O desgoverno é que não toma jeito. Dilma continua a mesma sem noção. Em vez de cuidar da zika e outros problemas tão ou mais graves, a Presidenta se ocupa de posar de defensora número 1 de Luiz Inácio Lula da Silva. Na prática, a atitude dela tem o mesmo efeito de fazer uma campanha teatral contra o mosquito da Aedes Aegypti. É mesmo que empregar as forças armadas para distribuir panfletinhos contra uma epidemia de variadas doenças que se repetem há décadas no Brasil do atraso.
Tudo é fruto de um País Zikado que tem 27% da população analfabeta funcional: não sabe ler, nem escrever e muito menos interpretar, pois desconhece a base do idioma e o significado das palavras. Uma Pátria Ignorante só tende a repetir velhos erros, com altas chances de produzir novas bobagens. A estupidez se aprimora... O fato importante é que, até a maioria dos sem-noção, já começa a perceber que precisamos superar, urgentemente, tantos defeitos estruturais de uma Nação.
Notícia boa? Temos segmentos importantes, pensantes, poderosos economicamente, pensando e agindo diferentemente do senso comum da mediocridade que assola a desgovernança e a politicagem. Aqueles comprometidos em romper com o Capimunismo Rentista Corrupto começam a dar belos exemplos a serem seguidos. Infelizmente, nem sempre ganham espaço midiático de grande repercussão os pequenos grandes feitos de quem trabalha certo, a favor do Brasil, da produção, da educação e do capitalismo sério.
(...)"
http://www.alertatotal.net/2016/02/deu-zika-deu-zika.html
"CONFIRMADO: MICROCEFALIA NÃO É CAUSADA POR ZIKA VÍRUS MAS POR PULVERIZAÇÃO DE LARVICIDA QUÍMICO
Mas por incrível que pareça a ONU e a mídia prostituta continuam ainda a impor goela abaixo a farsa da ligação entre a microcefalia e o zika vírus.
Apesar de todo o alvoroço público, todos os casos de microcefalia sendo descobertos no Brasil nunca foram cientificamente ligados ao Zika vírus. Um grupo de médicos da América do Sul estão dizendo agora que as deformações cerebrais que o mundo está testemunhando são causadas pela PULVERIZAÇÃO em massa de pessoas de baixa renda do Brasil com um larvicida químico, não por mosquitos portadores do Zika vírus.
O que estamos vendo nas deformações cerebrais de crianças, em outras palavras, é mais parecido com a história da talidomida, um medicamento prescrito administrado em mulheres grávidas que faz com que as crianças nasçam com membros faltando. Mas a narrativa oficial sobre tudo isso está empurrando uma falsa ligação ao Zika Vírus para justificar mais pulverização química, mais vacinas e mais mosquitos geneticamente modificados.
Dos médicos do Red Universitaria de Ambiente y Salud para o site GM Watch: (documento de origem)
Um aumento dramático de malformações congênitas, especialmente microcefalia em recém-nascidos, foi detectado e rapidamente ligado ao Zika Vírus pelo Ministério da Saúde do Brasil. No entanto, eles não reconhecem que na área onde mais pessoas doentes vivem, um larvicida químico que produz malformações em mosquitos tem sido aplicado há 18 meses, e que este veneno (Piriproxifeno) é aplicado pelo Estado na água potável usada pela população afetada.
Parece que as autoridades de saúde do mundo estão usando os mosquitos do Zika Vírus como uma reportagem de capa para esconder os danos causados por produtos químicos tóxicos fabricados por poderosas corporações globalistas.
O larvicida pulverizado no Brasil, por exemplo, é chamado de “Piriproxifeno”, e é fabricado pela Sumitomo Chemical, uma empresa conhecida por ser um “parceiro estratégico” da Monsanto. O relatório dos médicos argentinos lista a Sumitomo como uma “filial” da Monsanto. Como relata o site GM Watch “O Piriproxifeno é um inibidor do crescimento de larvas de mosquitos, o qual altera o processo de desenvolvimento da larva à pupa para adulto, gerando, assim, malformações no desenvolvimento de mosquitos e matando ou inibindo-os.”
(...)"
http://www.libertar.in/2016/02/confirmado-microcefalia-nao-e-causada.html
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