quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Sem CPMF, gasolina sobe em 90 dias!


O governo Dilma deve abandonar a ideia da recriação da CPMF devido a pressão do PT e dos partidos da base aliada. Politicamente, a recriação da CPMF não exigiria grande esforço da parte do governo, pois que para a reedição da famigerada contribuição, que expirou a vigência em 31 de dezembro de 2007, não haverá necessidade de votos da "maioria absoluta" no Congresso Nacional. 

No entanto, a base aliadada do governo não está mais disposto à sofrer desgaste em conjunto com a presidente Dilma. Os parlamentares entenderam o recado do "Xô CPMF!" dado pelo movimento das ruas e pela pressão das redes sociais. Os próprios parlamentares do PT estão divididos na recriação da CPMF. Então, já podemos antecipar que a CPMF dificilmente será aprovada no Congresso Nacional, mesmo que a "vaca tussa!" 

Como foi comentado na matéria de ontem, imediatamente anterior a esta, o governo Dilma conta como alternativa para arrecadação via CPMF fazê-la através de uma outra contribuição, tão famigerada quanto, a CIDE - Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico. A CIDE foi criada em 19 de dezembro de 2001, ainda no governo FHC. A contribuição é incidente sobre comercialização e importação, de gasolina, diesel, querosene de aviação, óleos, gás liquefeito, nafta e álcool etílico combustível. A cobrança da CIDE é na fonte, tanto quanto CPMF. 

O aumento da CIDE terá apoio dos governadores dos estados e do Distrito Federal. Do total arrecadado, 71% vão para União e os 29% são distribuídos entre os estados e DF. Entre as finalidades da contribuição, estão previstas, preferencialmente, em aplicações nos programas ambientais, subsídios à compra de combustíveis e nos investimentos em infraestrutura. No entanto, a arrecadação da CIDE vai direto para a caixa do Tesouro Nacional. Na prática, quando a contribuição entra no caixa do Tesouro, os recursos são usados para cobrir o "déficit primário" do governo federal, do que para o fim foi criada.  

O aumento da CIDE deverá vir, "psicologicamente", num percentual abaixo de 10% para não impulsionar ainda mais a inflação que já está em dois dígitos (10,68% em 2015). O aumento deverá vir nos próximos 90 dias, porque a arrecadação do governo está caindo a cada mês, acompanhando a retração da economia. O reflexo é que a gasolina deve subir em nível de bomba, próximo de 10% nos próximos 90 dias. Não é futurologia, mas uma equação matemática. 

Clique ~> Brasil tem futuro?, para inteirar-se de uma alternativa de política econômica.

Ossami Sakamori










7 comentários:

daniel camilo disse...

O governo só pensa em aumento de impostos? É burrice!
Quanto mais aumenta o preço dos combustíveis, mais carros ficam parados nas garagens.
Quanto mais o governo arrocha o povo com impostos, menos ele arrecada porque, sem emprego, o povo não tem dinheiro para gastar, a não ser o essencial para própria sobrevivência.
O correto será o governo cortar gastos: diminuindo os supersalários, demitindo funcionários fantasmas, reduzindo os ministérios sem utilidade, e pro aí vai.....

joao trindade disse...

Infelizmente a tática dos comunistas é essa aí...

Anônimo disse...

Infelizmente é essa a tática dos comunistas.
Deu errado na Venezuela e dará aqui também...

Anônimo disse...

Irão trocar seis por meia dúzia, visto que o efeito deletério será o mesmo. O aumento do preço dos combustíveis reflete no custo dos produtos e dos serviços, enfim, inflaciona. Majoração de alíquotas de impostos indiretos é uma prática velada, um ardil tão nocivo quanto a criação de novos tributos, tal qual a CPMF.

Anônimo disse...

E se esssa cadela reduzisse os ministérios para apenas 10, senadores apenas 1 por estado e deputados federais apenas 2 (os mais votados) por estado.
Cortasse na Bolsa Familia e outras bolsas escrotas?

Anônimo disse...

Pois é,
Falta patriotismo e vontade política de governar honestamente. É fácil arrombar o cofre da nação e mandar a conta para nós.

Anônimo disse...

Onde há honestidade e patriotismo as coisas boas acontecem.
Basta ver o que o novo presidente argentino está fazendo em tão pouco tempo.
É a diferença que faz a diferença !