terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

A quebra do mito Armínio Fraga.

Crédito da imagem: Estadão
Armínio Fraga ex-presidente do Banco Central no governo FHC e diretor do mesmo no governo Fernando Collor entre 1991 a 1992, estava indicado pelo candidato Aécio Neves como ministro da Fazenda, se vencesse eleições de 2014. 

Armínio disse ao jornal Estado de que se tivesse no governo, promoveria uma grande mudança no regime econômico e alerta que o Brasil está correndo bastante risco.

Armínio Fraga disse ao Estadão que, com a chegada do presidente Lula, parecia que o Brasil havia achado um caminho bom, com mudanças no lado social, e sem seguir a cartilha do PT, sem quebrar o Brasil. A frustração hoje é muito grande porque o Brasil chegou a bater na trave, afirmou ele. 

Para Fraga, o Brasil perdeu o rumo durante o governo Lula, e acordou num “pesadelo de um país paralisado, com um modelo ruim que não está sendo corrigido”, se referindo ao governo da Dilma. Em perguntado pelo repórter do Estado se ele via alguma esperança no Brasil, respondeu, secamente: "decrescente".

Armínio Fraga é empresário e operador do mercado financeiro, ex-diretor do Banco central no Fernando Collor, ex-presidente do Banco Central do Fernando Henrique e ex-indicado ao cargo de ministro da Fazenda pelo candidato Aécio Neves. Foi também principal executivo do mega investidor húngaro-americano George Soros.

Armínio carrega no seu currículo o "bloqueio da poupança" no governo Collor como diretor do Banco Central e como presidente do mesma instituição no FHC, pagou o juro Selic mais alto dentro do Plano Real (45%). Credencial não falta para "não ocupar" o cargo de ministro da Fazenda de nenhum governo, neste ou no futuro. 

Um cidadão que se diz "decrescente" em relação ao futuro do Brasil, não merece ocupar cargos em qualquer governo.  

Armínio Fraga não é solução para o Brasil !

Ossami Sakamori


10 comentários:

Unknown disse...

Um banco central é uma entidade independente ou ligada ao Estado cuja função é gerir a política econômica, ou seja, garantir a estabilidade e o poder de compra da moeda de cada país e do sistema financeiro como um todo.
.
Isto posto, podemos verificar que Meireles um dos presidentes de Banco Central a ficar mais tempo no cargo. Tem um cacique invejável no setor privado e com toda merda que Lula fez(incluindo mensalão),entregou uma reserva de 280 bi, que Lula se alvora em dizer que foi ele.
.
Hoje, não nos serve mais não por incompetência mas por cansaço e stress do mercado saturado pelos juros absurdos, pelas engenharias sociais onde há a necessidade de saques a descoberto,pela corrupção generalizada, que deixam as ações expostas a especuladores internos e externos.
.
Talvez tenha sido infeliz na declaração onde se mostra descrente,mas vamos e venhamos o estrago que Dilma fez no país, friamente falando,não existem mágicas monetárias que as enquadrem e equilibrem.
.
Não será difícil vaticinar que não existam mais nenhum presidente de Banco Central no Brasil com a astúcia e o respaldo necessário para nos tirar deste atoleiro, onde até emissão de moedas já estamos e não adianta Lula&Dilma alardearem que o pais em seus governos consumiram de tudo mais que em qualquer outro.
.
Sem investimento correto na indústria que cresceu no período apenas 20%, e o consumo mais de 100%, com essa defasagem o que poderíamos esperar senão o desarranjo da inflação, e de todos os indicadores da economia ?
.
Para voltarmos a pensar em algo, teremos que equalizar essa diferença de produção x consumo exatamente impedindo que impostos e desonerações sejam inseridos na economia de forma política e não de forma técnica.
.
Sugestão ao país:
.
1 ° Relacionar o salário mínimo a uma produção mínima.
.
2 ° Relacionar o imposto em degraus de produção, como exemplo facilitar as desonerações somente após o aumento da produção, produz mil este ano, ano que vem só cobro imposto de 1050(5%) e pode fabricar até 1200 portanto a produção aumentou em 20% e o imposto pode ser diluído favorecendo o comércio interno e principalmente o externo.
.
Será que funcionaria?

Unknown disse...

Álvaro Marquês, muito bom raciocínio! Parabéns! Queremos soluções!!!

Anônimo disse...

Vc ama o Brasil "Saka"!!!
Dá pra perceber pelas suas reflexões.

Unknown disse...

Tenho certeza que o sr Álvaro Marques faria um trabalho correto se fosse o responsável pela Política Econômica do nosso País. Mas no momento estou com bastante receio do sr Arminio Fraga,com um currículo daqueles, só de saquear o povo, deve ter despertado a gula da Presidente da República. ....pobre de nós,adeus Poupança, adeus Tesouro Nacional. ....tudo vai para o ralo como o restantante dos brasileiros.

Anônimo disse...

Os ratos de plantão ficam se revezando para esconder a incompetência e assumir a falência do estado brasileiro.Mudam as posições das peças podres que requentam a comida estragada, sem apresentar nada de novo e produtivo, mas escondendo, mentindo, dissimulando e alterando fatos e situações. A realidade é uma só: O Brasil não existe mais como país soberano. Pode ser riscado do mapa. Não se recupera mais. Triste, mas verdade.

Junior disse...

É um erro achar que o juro é valor independente das variáveis de mercado. Que é um valor que pode ser determinado pela boa ou má vontade do agente econômico. Pagar juro alto por ser necessário em várias circunstancias, como uma inflação exagerada, por exemplo.
A opinião leiga neste quesito é como alguém que não é da área de saúde criticar o medicamento receitado por um médico. Ou como um médico criticar um decisão técnica de um engenheiro.

Anônimo disse...

TEM UM FUNDO DE PENSÃO DE UM GRANDE BANCO QUE PAGA BÔNUS DE 500 MIL A SEUS DIRETORES, MESMO COM PREJU BILIONÁRIO.

É DRURYS E NEM SE CAMPARI

Anônimo disse...

O sapo barbudo e a perereca de botox conseguiram protelar a tocada de piano no DP

Anônimo disse...

A ladroagem é marca registrada na América Latrina...

Anônimo disse...

Minha situação é muito frágil e vulnerável, eis que aposentado de um fundo de pensão de estatal, além dos efeitos da crise econômica, sofro as consequências da ingerência política e do aparelhamento a que foi submetido, assim como os demais fundos de pensões de estatais, que, em razão da malversação de seus patrimônios, estão em situação cronicamente deficitária. Eis uma matéria muito pertinente de hoje: http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,o-silencio-dos-bons,10000016765