ESG é a sigla que mais vai ler ou ouvir nos comentários dos executivos de empresas e corporações, como sendo as agendas prioritárias e indispensáveis nesta década, a de 2020. Devido às mudanças climáticas cada vez mais presentes nas nossas vidas, a dos habitantes do planeta Terra. A sigla ESG passou a ser uma sigla tal qual foi a indispensável em qualquer corporação como o ISO 2000, para ser considerada como uma corporação moderna e atualizada.
Para quem não se lembra ou nem estava no mercado de trabalho ou de investimentos, a ISO/IEC 2000 era uma norma técnica reconhecida em todo o mundo, que define requisitos obrigatórios baseados em um conjunto de boas práticas para que as empresas executassem uma gestão de serviços de TI de qualidade. A certificação era obtida após uma entidade certifica pelos órgãos ISO/IE por meio de uma auditoria independente. Passado duas décadas, a TI virou instrumento obrigatório e usual não só nas corporações ou em qualquer "botequim" de esquina.
A sigla ESG - Enviromenmental, Social and Governance corresponde às boas práticas ambientais, sociais e de governança de uma corporação. A ideia ideia nasceu em 2004, com o Pacto Global pela provocação do Secretário Geral da ONU, Kofi Annan, numa conferência aos 50 CEOs de grandes instituições financeiras para integrar os fatores sociais, ambientais e de governança no mercado de capitais. Porém, quem deu ênfase ao tema ESG é o atual Secretário-Geral da ONU, António Guterres, sobretudo devido às mudanças climáticas do planeta Terra. Disse ele, no vídeo conferência na abertura da COP28: "Vivemos um colapso climático em tempo real. E o impacto é devastador". O Secretário Geral da ONU lembrou que as mudanças climáticas estão acontecendo de forma acelerada. Tanto que, um mês antes do final do ano, já é possível afirmar que 2023 é o ano mais quente já registrado na história da humanidade, disse ele.
Nos últimos tempos, o termo ESG que, literalmente, significa Meio Ambiente, Social e Governança, ganhou visibilidade, graças a uma preocupação crescente do mercado financeiro e de investimento global, que passaram a levar em consideração não só o meio ambiente do trabalho, sob cuidados dos recursos humanos, mas sobretudo, no meio ambiente que "cada ser humano" onde vive, seja ele, na cidade, no campo ou nas florestas.
No trato de meio ambiente, seja ele nas aglomerações urbanas, nos cerrados, no pantanal ou nas regiões semiáridas do Brasil, a prioridade deverá ser os "seres humanos" que neles vivem, em situações totalmente adversas. A ESG representa, portanto, a governança do meio ambiente, a natureza e de "gente" que muitas vezes vive em ambientes totalmente hostis.
Ossami Sakamori
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