quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Expectativa para 2024

 

O ano de 2024, se inicia, como sempre acontece, em "marcha lenta", com agentes econômicos e financeiros globais em "compasso de espera", diante da situação econômica do planeta sem nenhuma novidade que estimule os investimentos produtivos globais.   Ninguém arrisca num ambiente econômico duvidoso.  

            O Brasil, como acontece todos anos, a vida financeira e econômica, só começa depois do carnaval, que vai de 10 a 13 de fevereiro.   Os donos do dinheiro do País, vão gastar os lucros auferidos no ano anterior, fazendo périplo pelos países do primeiro mundo, tal qual "novos ricos".   A elite brasileira, não só os "endinheirados", mas os "altos escalões" do funcionalismo público, com salários robustos, que vão além de R$ 50 mil/mensal.   É uma "nova elite" brasileira, que não pode faltar uma viagem pelo Primeiro Mundo nos seus portfólios sociais e profissionais. 

         Nós, os reles cidadãos, em sua esmagadora maioria, funcionários da iniciativa privada e os funcionários públicos de segundo escalão, se contentam em "descer para praia", seja qual for o destino preferido ou "visitar um parente" que moram nos rincões do Brasil.   Ganha os setores que compõe a cadeia de turismo, as companhias aéreas, hotéis de todas classes, aproveitando a movimentação da classe social de renda baixa, na qual me incluo. 

             O ano de 2024, no entanto, é um ano atípico, que acontece a cada 4 anos, as eleições municipais, das pequenas cidades e das grandes metrópoles.   Tradicionalmente, a população local é beneficiado com "os gastos da campanha".  A movimentação, embora, beneficie os pequenos comércios, não é "estrutural".  As indústrias e os comércios, como um todo, vivem de "expectativa" de que o ano de 2024, seja melhor que o de 2023, com certo "ceticismo", com alguma "política econômica", ausente no momento.   O Presidente Lula não conseguiu "empolgar" a classe produtiva brasileira e nem tão pouco a classe trabalhadora.  O povo continua sem as "picanhas" nos finais de semana.

          É nesse ambiente que o País inicia o ano de 2024, sem expectativa de "melhora" no quadro econômico nacional e global.   Sem uma "política econômica" consistente, o PAC - Plano de Aceleração do Crescimento, que é uma  "colcha de retalhos" composta de investimentos em infraestrutura de longo prazo que estarão ao encargo da inciativa privada.  

            No decorrer do ano, os eventos importantes da política fiscal/econômica do País, vocês acompanharão juntamente com os principais eventos da economia global, através de matérias pontuais, não mais diárias.

                   Ossami Sakamori  

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