Nós, brasileiros, perdemos muito tempo discutindo "política partidária", de um lado a esquerda no poder e doutro lado a direita do candidato derrotado nas últimas eleições presidenciais. Nós esquecemos que o País está acima das pessoas, dos ditos líderes da esquerda e da direita, felizmente. Digo, felizmente, porque o Brasil é maior do que os líderes políticos de plantões, que fazem crer que o país tem "dono". Não vou nominar as lideranças políticas que vai de "tendência" socialista à tendência liberal, para que a discussão não desça nos níveis pessoais, que "se encarnam" como se fossem os donos do povo.
Infelizmente, o nosso País tem sido conduzido pelas pessoas que nem sequer tem noção do que seja os pensamentos políticos, que vai de esquerda à direita no mundo global, sobretudo deste século. Globalmente falando, os blocos liberais são conduzidos pelos Estados Unidos no Ocidente e Japão no Oriente. Os socialistas pela China e seu bloco de apoio, de tendência socialista, incluindo neste bloco a Rússia. Presidente Lula, tenta jogar nos dois lados e quer ser o líder global que unam os dois blocos. Presidente Lula é candidato ao Premio Nobel da Paz, manifestado por ele próprio.
O Brasil, dentro deste contexto, foi colonizado pelos portugueses, sem definição clara sobre a tendência política. Isto é assim, desde minha época de estudante e assim permanece, até os dias de hoje. O Brasil nunca passou por situação de "esquerda radical" e nem tão pouco de "direita radical", salvo no período do Regime militar de 64. O mundo global passa, periodicamente, pela tendência socialista e liberal, com diferença cada vez mais tênue entre "direita" e "esquerda".
No Brasil as ideologias políticas, não tem cores, a esquerda e a direita, disputam a vaga pelo poder, para ter o "mando nos seus currais políticos", uns por vaidade e outros pelo mando político nos seus "quintais" políticos tradicionais. Cada um estabelece o seu "curral político", ajustado às suas caras, para conquistar ou permanecer no poder, com o objetivo de "atender" aos interesses econômicos dos seus financiadores.
Pelo lado da "macroeconomia global", nos dias de hoje, tem país liberal, como os Estados Unidos, em que a economia gira em torno da inciativa privada e assim permanece com participação de 25% da economia global. Na outra ponta está a China com economia socialista, com 15% do PIB do mundo, onde o Estado é sócio de 50% de cada atividade econômica. Dentro deste contexto, a direita brasileira tende acompanhar o modelo americano e a esquerda brasileira segue o modelo chinês. A questão não se resume em nomes como Bolsonaro da direita ou Lula da esquerda. Cada lado quer manter o seu "curral eleitoral", e, nós reles cidadãos, os acompanham como cordeiros que são conduzidos pelos cães guias, à caminho do "matadouro".
Um país continental como o Brasil, situado em regiões climáticas favoráveis para qualquer atividade produtiva, seja na agricultura, no serviço ou na indústria e com mão de obra abundante e preparados. O País desconhece o seu potencial e fica, eternamente, à mercê de economia americana, chinesa e ou europeia. O País continua, eternamente, fornecedora de commodities e de mão de obra preparada para serem absorvida pelos líderes globais.
O Brasil, como nação, sofre da grave síndrome do "cachorro magro", manipulado que é pelos políticos de plantões, de esquerda à direita. Nós, o povo brasileiro, como tais cachorros magros, esperamos que os "líderes políticos" joguem as migalhas dos seus restos de comida, como se fossem os maiores "favores".
O Brasil é de todos nós!
Ossami Sakamori
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