O Estadão de hoje, traz matéria interessante sobre a carga tributária no Brasil. Vou resumir ao máximo com intenção de informar ao público, com pouca familiaridade com a política econômica do governo. No entanto, creio importante população em geral, saber quanto custa a manutenção do governo para cuidar das nossas vidas. Em 2018, a carga tributária do País atingiu 35,06% do PIB - Produto Interno Bruto. Isto equivale a dizer que cada habitante, incluindo os bebês recém nascidos, pagou equivalente a R$ 11.494,00 em impostos em 2018. Certamente, este ano, a população deverá contribuir com um pouco mais, apesar da "recessão".
O valor dos impostos, incluídos impostos federais, estaduais e municipais, foi de R$ 2,39 trilhões. O valor corresponde a 34,76% do PIB e é o maior salto dos últimos 17 anos, considerando série histórica iniciada em 1947. Deste valor, cerca de 65,7% corresponde aos impostos cobrados pela União, os estados com 27,2% e os municípios com 7,2%.
O que mais impressiona, dentro contexto apresentado, são as reclamações dos administradores públicos em todos os níveis de que "não há verbas" para atender, nem ao mínimo de serviços públicos essenciais para a população, tais como educação, saúde e segurança pública. Vejo espantado, também, de que o Ministério da Economia vem, sistematicamente, contingenciando as verbas nos serviços essenciais para se enquadrarem dentro do Orçamento Fiscal. Como podem ver, não é por falta de arrecadação é que a população está "abandonada" pelos poderes públicos.
O dinheiro dos impostos está indo para os ralos, literalmente.
Ossami Sakamori
Um comentário:
Preciso, como sempre!!! Temos uma carga tributária de país desenvolvido, mas em contrapartida, uma devolução na forma de serviços públicos de país subdesenvolvido! Parabéns pelo artigo, grande Saka!!������
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