No próximo mês o presidente da República deve assinar Decreto antecipando a primeira parcela do 13º salário dos aposentados e pensionistas do INSS. A medida vem para mitigar a declaração desastrada do ministro Paulo Guedes referente à liberação de R$ 100 bilhões do FGTS e PIS/PASEP. Feito a conta, a liberação de tais recursos que deverá ocorrer entre setembro e dezembro e vai injetar na economia, menos de R$ 20 bilhões. Enquanto que o total do 13º salário de trabalhadores domésticos, rurais, urbanos ou avulsos e gratificação dos aposentados e pensionistas do INSS, vai injetar na economia, cerca de R$ 220 bilhões.
Tradicionalmente, o último trimestre do ano, o movimento do setor de comércio e serviço equivale ao movimento dos primeiros três trimestres do ano. Este fenômeno acontece todos os anos. Há uma certa euforia neste período do ano, devido ao crescimento sazonal e um refluxo no primeiro trimestre do ano seguinte. No entanto, o aquecimento do setor de comércio e serviço dá um certo ânimo para o governo e ao povo. Considerado o "fator 13º salário", a economia do País deve terminar o ano com o crescimento do PIB, algo como 0,8%, segundo estimativo do mercado.
O primeiro semestre do ano de 2020, vai estar em tramitação no Congresso Nacional, a reforma tributária do deputado Baleia Rossi, MDB/SP, período em que a economia vai estar com "freio de mão" puxado. O crescimento econômico só será consistente no segundo semestre de 2020. Até lá, vamos apertando os cintos!
O 13º salário vai injetar R$ 220 bilhões na economia.
Ossami Sakamori
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