segunda-feira, 15 de julho de 2019

Brasil não sai da depressão, em 2019



Na segunda-feira passada, dia 8, Boletim Focus do Banco Central revisou a previsão de crescimento do PIB - Produto Interno Bruto do Brasil pela 19ª semana seguida. A estimativa anterior que era o crescimento do PIB para 2019 em 0,85% passou para 0,82%.  A previsão está cerca de 1/3 do estimado na primeira semana deste ano, que era de 2,57% de crescimento do PIB neste ano.  No ritmo que vai, o PIB deste ano deve terminar no terreno negativo (-), configurando assim, o "estado de depressão" que o País vive desde 2015.  É herança maldita?  Adianta "colar" rótulos à essa altura?

Para mim, na função de articulista econômico, não é nada agradável anunciar previsão da continuação da "depressão" do País.  Na vida privada, vivo de consultoria de empresas.  Esse clima de "pessimismo" está permeado no meio empresarial, sobretudo do setor produtivo.  O setor que continua rindo atoa, ainda, é o segmento de investidor especulativo, que vulgarmente, o denomino de "agiota" do mercado financeiro.  Para este último setor, o mercado está à mil maravilhas. O Tesouro Nacional vem pagando juros reais positivo ao redor de 2,5% ao ano, para uma inflação próximo de 4%.  Isto é hilário!

O presidente Bolsonaro, infelizmente, perdeu a queda de braços com o Congresso Nacional na aprovação da reforma da Previdência.  Por mais que o presidente da República considere o modo de agir do Congresso Nacional como o da "velha política", o próprio presidente fez parte dela ao longo dos últimos 28 anos de vida parlamentar.  Não adianta, querer mudar a imagem de ser um presidente da República da "nova política".  Jair Bolsonaro é o retrato perfeito da "velha política".  

A reforma da Previdência só será aprovada pelo Congresso Nacional lá pelo final do mês de setembro.  Após a reforma da Previdência, virá a agenda mais pesada que é a da reforma tributária.  Pelo último desenho político, a reforma tributária do Paulo Guedes não passará.  A reforma tributária será a do deputado Baleia Rossi, MDB/SP. Na melhor das hipóteses, a reforma só será aprovada no primeiro semestre de 2020 e entrar em vigor em 2021.  Paulo Guedes pode ir tirando o seu "cavalinho" da chuva, que a reforma tributária dos sonhos dele, não passará no Congresso Nacional.

E, não venham com história de que sou um "fabiano".  Sou muito mais patriota e de direita do que muitos novos adeptos à economia liberal. O meu blog que combateu Dilma no auge da popularidade (77% de aprovação), mostra a minha ideologia.  Enquanto muitos estavam no "sofá", combati a ideologia da esquerda.  E, ponto final. 

Infelizmente, o Brasil não sairá da "depressão", em 2019. 

Ossami Sakamori

É permitido reprodução desta matéria, em parte ou no todo.


Um comentário:

Otávio Lima disse...

ainda bem que é somente um blogueiro... e dos fracassados! Tô fora... removendo dos meus favoritos... lixo!!!