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O presidente Bolsonaro comemorou o fechamento do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia - UE, em Osaka, Japão, onde participou da reunião de cúpula do G20, encerrada ontem. A ministra Tereza Cristina da Agricultura, que participou das negociações finais para o fechamento do Acordo, disse que o momento era aguardado há 20 anos e um grande dia para todos brasileiros. Na rede social Tereza Cristina escreveu:
" Espero que ele (acordo) seja benéfico para nosso país e principalmente para nossa agricultura”, afirmou a ministra em um vídeo curto, publicado após a assinatura do acordo. Tereza Cristina foi uma das líderes da comitiva brasileira em uma série de reuniões, realizadas nesta semana, que discutiam os interesses do agronegócio brasileiro no acordo".
O presidente da República fala em efeito dominó sobre o que poderá vir atrás do Acordo Mercosul-União Europeia, potencializando a assinatura do Acordo. No entanto, o efeito do Acordo vem ao longo dos próximos 15 anos. A União Europeia é atualmente o segundo maior parceiro comercial do Mercosul e por sua vez, o Mercosul representa o oitavo maior parceiro comercial do bloco europeu e para o Brasil um parceiro importante.
Segundo o Ministério da Economia, o Acordo representará um incremento de R$ 384 bilhões em exportações para a União Europeia até 2035 ou uma média de R$ 25 bilhões ao ano. O Brasil exportou para UE, em 2018, R$ 161 bilhões, o que representou cerca de 18% do total. No entretanto, o acordo Mercosul-União Europeia não representa nenhuma panaceia para resolver a crise econômica que assola o País, desde 2015.
Ossami Sakamori
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Um comentário:
Não é panaceia mas pode representar muito para o país recomeçar a andar.
Esse acordo, mais as reformas que já estão propostas no Congresso são excelentes medidas, talvez as mais substanciais do últimos anos, que já vimos no Brasil.
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