Como faço diariamente, logo que acordo, passo vista nos principais veículos de comunicação do País, que eu os denomino de grande imprensa. Entre as matérias, encontrei no Estadão Economia , uma que tem tudo a ver com o assunto que tratei ontem, o alto número de desempregados no País. Em resumo, a matéria se refere às perda reais de rendimento dos trabalhadores que chega a 16,3%, comparando primeiro trimestre de 2014 ao deste ano, grande parte produto da recessão.
Eu disse ontem, que a política econômica do ministro da Economia Paulo Guedes, dito liberal da "Escola de Chicago", tem equívoco no nascedouro. O ministro da Economia estabeleceu como o prioridade seguir o "teto dos gastos públicos", custe o que custar. Paulo Guedes não disse, mas é o que ele faz, prioriza o pagamento de juros da dívida pública, não importa o custo que isto representa para a população. O resto que se dane! O resultado é o que se apresenta, uma profunda estagnação da economia.
O País continua com a economia em recessão desde 2015, com breve respiro de crescimento pífio, 1% ao ano, nos anos 2017 e 2018. Os primeiros quatro meses deste ano, mostra sinal de volta da recessão. Os analistas econômicos apontam um crescimento do PIB, menor que 1%, neste ano, novamente. O número de trabalhadores considerado desempregado, desalentado, nem-nem e sub-empregados chega ao espantoso 50 milhões! Enquanto, o número de trabalhadores com carteira assinada continua estacionado em 33 milhões.
Há um conceito equivocado, ideologicamente, sobre o que se entende de trabalhadores desempregados, desalentados e subempregados. A esquerda brasileira enxerga esses trabalhadores como parte do seu "curral eleitoral". A equipe do ministro da Economia Paulo Guedes, enxerga este mesmo contingente de trabalhadores como "encargo" ou um "peso morto" para a Nação. Ambas correntes ideológicas estão equivocadas.
Ao contrário de serem uma massa de manobra da esquerda, um "curral eleitoral" e nem tampouco um "peso morto" da equipe econômica do atual ministro da Economia, os trabalhadores representam os "motores" para o crescimento econômico sustentável de qualquer país. Não invento. Os países desenvolvidos, tanto os Estados Unidos do presidente Trump, como o Japão do primeiro-ministro Abe, o "emprego" é o centro, a meta, da política econômica. Aqueles países balizam as suas políticas econômicas centradas no índice de desemprego ao nível mínimo histórico deles, ao redor de 4%. Pois, o Brasil do Guedes e do Meirelles de antes, aponta índice de desemprego ao redor de 12,5%, pelo mesmo critério.
Com eu disse na matéria anterior, a equipe do ministro da Economia Paulo Guedes, tanto quanto os renomados articulistas econômicos, estão equivocados ao considerar os trabalhadores como "peso morto" da Nação. A grande sangria de dinheiro público vai para o pagamento de juros da dívida pública. Os pesos mortos são pessoas que consideram os trabalhadores como tais. É imperativo que o ministro Guedes e equipe repensem sobre o assunto.
Os trabalhadores são os motores da economia!
Desenhando:
Os trabalhadores desempregados não consomem. Não tendo consumo, as indústrias não tem para quem vender. As indústrias em inatividade não recolhem impostos. Sem impostos, o rombo fiscal aumenta. Com rombo fiscal crescente, o endividamento do governo aumenta. Governo falido, o país pára de crescer. Nestas condições: Os trabalhadores são os motores da economia.
Desenhando:
Os trabalhadores desempregados não consomem. Não tendo consumo, as indústrias não tem para quem vender. As indústrias em inatividade não recolhem impostos. Sem impostos, o rombo fiscal aumenta. Com rombo fiscal crescente, o endividamento do governo aumenta. Governo falido, o país pára de crescer. Nestas condições: Os trabalhadores são os motores da economia.
Ossami Sakamori
Nenhum comentário:
Postar um comentário