sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Brasil paga R$ 250 bilhões para agiotas internacionais!

Crédito da imagem: Estadão

O ministro da Fazenda Henrique Meirelles diz que o Brasil deve crescer 3% no ano de 2018. No entanto, faz ressalva de que poderá haver "bolhas financeiras globais" que podem dificultar a concretização mais acelerado do PIB no médio prazo, segundo Estadão de hoje. Meirelles esconde o verdadeiro problema do País. 

Ainda segundo Estadão, afirma o ministro da Fazenda Henrique Meirelles como que dando aula aos ministros de Fazenda dos países desenvolvidos: " Uma recomendação que acredito importante que tenha sido feita agora aos formuladores de políticas dos países desenvolvidos que estão de fato atentos a isso é qual seria o risco da economia global". Para mim, soa como aquele aviso de uma possível "marolinha", profetizado pela vez anterior na condição de presidente do Banco Central do governo Lula. É uma desculpa antecipada de uma afirmação que ele próprio não tem certeza de que possa acontecer. 

Vamos direto ao assunto. Henrique Meirelles juntamente com o presidente do Banco Central Ilan Goldfajn, pratica política econômica "ortodoxa", receita do FMI, de controle da inflação via taxa de juros reais Selic. Nem é preciso lembar que o Brasil paga a maior taxa de juros reais dentre 40 maiores economias do mundo, deixando atrás apenas Rússia e Turquia. De certo, para Meirelles, os 37 maiores economias estão em contramão de uma equilibrada política econômica. 

A equipe econômica comemora a redução da taxa de inflação aos níveis de 3% ao ano à custa de 40 milhões de desempregados e desalentados. Somado ao espantoso número de desempregados e "biscateiros", o número de inadimplente no sistema de crédito, 60 milhões de adultos num universo de 140 milhões de adultos, são os maiores óbices para o acelerado crescimento do Brasil. Comemorar o que num cenário como este! Ao contrário da "desculpa antecipada" do Henrique Meirelles, o equívoco da política econômica está debaixo do nosso próprio nariz. 

O ministro da Fazenda tenta diminuir o "déficit primário" ou o "rombo fiscal" nos níveis de R$ 159 bilhões, mas não está conseguindo. A previsão do "rombo fiscal" para o próximo ano é de, novamente, R$ 159 bilhões. Para leigos entenderem, o "déficit primário" ou o "rombo fiscal" é o dinheiro que falta para cobrir os gastos correntes do governo federal. O principal equívoco governo Temer, certamente, à frente o Henrique Meirelles, está na política econômica "ortodoxa" que privilegia os especuladores financeiros internacionais, dito por mim como "agiotas internacionais". 

O maior equívoco não está propriamente no "déficit primário" ou o "rombo fiscal", porque maior parte dos 40 maiores economias do mundo pratica-os. Ao contrário do que afirma o ministro da Fazenda Henrique Meirelles, desde 2000, vigorava a Lei de Responsabilidade Fiscal que obrigava o "rombo fiscal" zero. O ciclo de "responsabilidade fiscal" encerrou já no final do governo Dilma, em 2013. Governo Temer, pelo contrário, com a Emenda Constitucional de "teto dos gastos", oficializou o "rombo fiscal", desde então.

O governo Temer não consegue "decolar" por falta de investimentos, até por conta do falso "teto dos gastos", mas sobretudo porque gasta em pagamento de juros reais que incide sobre a dívida pública federal, média de 5% ao ano. O montante do pagamento dos juros reais sobre a dívida pública federal, denominado de "déficit nominal" ou "pagamento dos juros" ascende aos dados "não divulgados", entre R$ 200 bilhões a R$ 250 bilhões anuais. O montante de juros reais pago pelo governo Temer, hoje, equivale grosso modo à soma dos orçamentos fiscais destinado à educação e saúde. 

Os intelectuais da USP aplaudem o Meirelles, os economistas considerados "notáveis" aplaudem e os analistas econômicos dos principais meios de comunicação aplaudem a "equivocada" política econômica. Só falta alternativa ao setor produtivo do País aplaudir a sabida "política econômica equivocada" para não ficar "destoante" em relação à média da opinião dos "entendidos" em macroeconomia. E assim, o Brasil fica de quatro perante o Meirelles e à nefasta política econômica "ortodoxa" do FMI.

Assim sendo, sem nenhum receio, afirmo que o Brasil não investe, mas paga R$ 250 bilhões anuais para os "agiotas internacionais". 

Assim, não dá para ser feliz!

Ossami Sakamori


11 comentários:

joao trindade disse...

Mais uma prova de que somos penico dos especuladores internacionais.Contra fatos (e fotos) não há argumentos.

Unknown disse...

Somos subordinados aos deuses do mercado financeiro, seremos sempre uma colônia de exploração dos especuladores rentistas da oligarquia transnacional financeira mestre Saka

Anônimo disse...

Um governo näo pode fazer isso. Tem que distribuir essa renda em benefício de sua população. Isso não é governo é um bando de extorquidores a serviço do mercado especulativo. Enquanto isso os serviços essencias a população ficam com investimentos congelados por vinte anos. FORA TEMER GOLPISTA!

Anônimo disse...

Acorda Brasil!
Fora Temer Golpista!

Unknown disse...

Infelizmente jeito que caminha não nos resta opção.. uma intervenção seria comoucomo uma cereja no bolo e limparia o país dessa corja e de seus destempero.Estamos pagando para termos o pior serviço do MUNDO..qdo digo Pior,falo a nível de STF/MPF/BANDIDOS DE TOGA E DE TERNO.deixando o povo carente de educação, segurança,saúde,entre outros..

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

No CAOS, quem ganha dinheiro, muito dinheiro? Quem tem dinheiro...
Como podemos esperar uma política não ortodoxa relativizada pelas necessidades de caixa do governo que tem sido atacado e a única moeda de troca que tem são os descompassos?

Vivemos em país indexado a um salário mínimo político e não real. Nossa deficiência produtiva é (proposital)uma vez que fomos doutrinados como empresários a ganhar pelo aumento de preços e não pela produtividade.

Toda carga tributária amparada na produção deixa-a engessada. Toda gana de desvios cai no rombo da dívida pública e agora com o truque dos rombos fiscais onde ASSASSINARAM as metas fiscais a lei de Responsabilidade Fiscal nos empurram ladeira abaixo.

250 bilhões de juros...quem faz a festa?

Daniel Camilo disse...

Pois é Helena, mas as pessoas não querem isso. Ficam com medo e preferem ficar reclamando atrás dos teclados. Um General já deu o sinal verde que é: mega manifestações pelo Brasil afora, pois aí as Forças Armadas darão apoio aos civis sérios que fariam a Intervenção Civil(não militar) no Brasil. Os militares só dariam a segurança necessária e os conhecimentos que eles tem de sobra sobre administração pública. Espero que a população acorde à tempo mas pelo que noto ficam esperando que os militares saiam com tanques de guerra nas ruas e isso não vai acontecer.

Anônimo disse...

Obesidade é uma doença e como tal deve ser tratada com os medicamentos proibidos pela opressora ANVISA. Apenas cumpram a lei sancionada pelo STJ. Obesos necessitam de tratamento.

Anônimo disse...

Obesidade é uma doença e como tal deve ser tratada com os medicamentos proibidos pela opressora ANVISA. Apenas cumpram a lei sancionada pelo STJ. Obesos necessitam de tratamento.

Unknown disse...

No fundo acho que eles estão esperando a prisão do Lula é o "ptstas" fazerem a tão ameaçada guerra para eles entrarem em acao. Tenho sdss dessa época.. as melhores e maiores obras foram feitas por eles..direitos adquiridos trab.hospitaus..seguranca..educacao..eramos felizes e não sabíamos.. bom domingo querido