Há um desânimo generalizado no meio empresarial brasileiro, com raríssimas exceções, devido ao rumo ou "falta de rumo" da economia do País, cujo comando atual é do Presidente Lula. Não há, até este momento, uma "política econômica", delineada que direcione os investimentos produtivos no Brasil. Porém, por outro lado, algumas empresas transnacionais, como as montadoras de veículos automotores veem no País, de 203 milhões de habitantes, um potencial para expansão dos seus negócios. Outras tantas, como a Ford e Volkswagen, as pioneiras no Brasil, estão "tirando o time do campo".
Os sinais de desânimo no setor são evidentes desde 2020. Além das empresas citadas acima, a Mercedes-Benz e a Toyota fecharam as fábricas. A fábrica da Ford em Camaçari, na Bahia, foi adquirida pela montadora chinesa, a BYD, que irá produzir os híbridos e elétricos. A BYD está no Brasil desde 2023, com fabricação de ônibus elétricos.
Dentro deste contexto, que a empresa brasileira, a Caoa, fabricante da montadora chinesa Chery, instalado em Goiás, deve investir R$ 4,5 bilhões até 2028.
A Stellantis, grupo franco-ítalo-americano, deve produzir os modelos de veículos, já conhecido pelos brasileiros, pelos modelos Fiat e Jeep. O grupo Stellantis deverá ter sua produção de híbridos flex, na sua unidade em Pernambuco, à partir de 2024. Além disso, em comunicado, a empresa deve produzir na sua unidade em Goiás, a primeira planta no Brasil, de veículos 100% elétricos, ainda sem data definida para o início da produção.
No Brasil, além do setor têxtil, a indústria automobilística, sempre foi o "carro chefe" da economia. Os novos investimentos e importação de novos produtos automotivos, estão a indicar que, apesar do fechamento das fábricas tradicionais, o mercado brasileiro tem potencial de crescimento para os próximos anos, para o alento da população brasileira. Se as empresas transnacionais, não estão preocupados com os governos de plantões e acreditam no crescimento econômico sustentável do País, não seremos nós, os brasileiros, a contestar a realidade dos fatos.
Ossami Sakamori
Um comentário:
Brasil, como sempre, andando como um bêbado. Cambaleando, tropeçando, mas indo prá frente. Às vezes, sem noção, desembestado, após outro tropeço, nem nota estar correndo ladeira abaixo.
Brasil, sil, sil!
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