quinta-feira, 16 de maio de 2024

A procura de energia verde

 

Com as enchentes e inundações no estado do Rio Grande do Sul, devido às chuvas proveniente do fenômeno já conhecido pelos brasileiros e em especial pelo povo gaúcho.  Segundo o registro do fenômeno na região, a última ocorrência semelhante já ocorrera em 1941, portanto, sem nenhuma novidade.  A diferença é que àquela época, a ocupação das cidades como a Porto Alegre e cidades rio acima, não eram "densamente" povoadas.

           Enquanto o Brasil não está preparado para enfrentar o efeito climático devido ao fenômeno já conhecido há décadas, a ocorrência de aumento de temperatura do planeta, nas últimas décadas, tem preocupado os ambientalistas do mundo todo.   Tanto assim, que as empresas petrolíferas do mundo todo tem-se reunido, anualmente, desde 1980, num evento denominado de CERAWeek, considerada a Conferência de Davos do setor de energia.   A conferência se reúne, anualmente, os principais executivos das Companhias petrolíferas, incluído a nossa Petrobras, além de formuladores de política públicas.  

           A última conferência, edição 2023, bateu recorde de público, tendo recebido mais de 8 mil pessoas entre 6 e 10 de março de 2023. O Brasil se fez presente com o presidente da Petrobras, o recém demitido e o ministro de Minas e Energia do Governo Lula.  A conferência voltou-se a apresentar as novas fontes de energia, além do petróleo, tão necessária para descarbonizar a atmosfera com uso de energias alternativas, como hidrogênio verde e outras fontes alternativas de geração de energia como a solar ou as eólicas.

          Ironicamente, o presidente da estatal brasileira, Jean Paul Prates, foi demitido, segundo noticiário da grande imprensa, da Petrobras por estar investindo em energia alternativa como a eólica e a produção de H2V, o hidrogênio verde.  Os sucessivos governos do País reclamam sobre as mudanças climáticas, mas nada fazem para o enfrentamento do fenômeno planetário.  

            Dá-se a impressão de que os governos de plantões, ficam torcendo para que os desastres ambientais aconteçam, para "sair em socorro", com o objetivo de passar como o "salvador da Pátria" perante o seu "curral eleitoreiro".  E, sempre, haverá uma Magda Chambriard, em prontidão, esperando a queda do presidente antecessor, da maior estatal brasileira, a Petrobras.  

           Ossami Sakamori              

Um comentário:

Anônimo disse...

Oportuno e muito acertado seu comentário a respeito dos efeitos climáticos de aquecimento da temperatura no globo terrestre, em função da não utilização de outros tipos de energia existentes no planeta terra, mas que não interessa aos grandes grupos econômicos que exploram o petróleo, mesmo sabendo que é finito. Parabéns meu amigo. Assim houvessem na área econômica e política do governo outras pessoas como
Você. Abraços.