A política econômica que, insisto em cobrar do Governo Lula, que vai na contra mão da tendência da economia global. Infelizmente, o Presidente Lula colocou dois infelizes amadores para estar à frente das principais ministérios da área econômica. Falo da dupla, professora Simone Tebet e advogado Fernando Haddad, respectivamente, ministra do Planejamento e ministro da Fazenda. O mínimo que poderia se esperar de ambos, seria o conhecimento das teorias básicas da macroeconomia, que são simples e cristalinas para quem tem, ao menos, a mínima noção das teorias econômicas. Literatura para isto, não falta.
Para esconder a incompetência, deu-se a denominação de um termo novo para polícia econômica, como os próprios ignorantes em macroeconomia, o de "arcabouço fiscal", que nada mais é do que a "política fiscal", termo aceito no mundo global. Nos organismos de fomento internacional e pelos governos do "primeiro mundo", as receitas e despesas do governo se denomina "fiscal policy" ou "política fiscal" como nós conhecemos, na língua portuguesa. Para entendimento de leigo, a "política fiscal" se refere às receitas e despesas do Governo federal.
Na semana que está a terminar, o vice-Presidente, Geraldo Alckmin, anunciou investimentos de R$ 97,3 bilhões da indústria automotiva, a montadora Toyota, para os próximos 5 anos. Anuncia, o vice-Presidente de que, com o "novo marco" de garantias vai tornar o crédito mais barato. Isto, até, pode ser uma pequena parte de uma política econômica, mas não se pode afirmar que é uma política econômica que se espera de um Governo federal.
No mundo econômico atual, há duas tendências na política econômica, de qualquer país desenvolvido, a "intervencionista" do professor Jonhn Keynes no início do século passado e a "liberal" do professor, Nobel da Economia, Milton Friedman, do final do mesmo século. O primeiro orientou o presidente Roosevelt e o segundo foi seguido pelo Ronald Reagan e curiosamente, também, pelo ditador chileno Augusto Pinochet.
Pois, o Governo Lula, a rigor, não segue, à rigor, nenhuma das teorias econômicas, tendendo mais para a teoria intervencionista do início do século passado e muito semelhante à política econômica dos países comunistas ou de um país de terceiro mundo espalhado mundo a fora. No lugar das já conhecidas teorias econômicas dos países "socialistas" e "não democráticas", como a da China, da Rússia e do Irã, o Brasil adota o sistema "gambiarra" da dupla dos professores, a Simone Tebet e Fernando Haddad. O Presidente Lula, um analfabeto funcional, se adapta mais às teorias "intervencionistas" do que a "teoria liberal", a mais moderna e amplamente aceita entre os países do Primeiro mundo.
O Brasil caminha na "contra mão" do mundo ocidental moderno, com a política econômica ultrapassada, a do socialismo do que de uma política econômica liberal dos principais países das Américas e da Europa ocidental.
Este caminho adotado pelo Governo Lula, já vi ser seguido pelos países socialistas, de países não democráticos, cujos resultados não tem sido bons para a própria população. Os países socialistas são bons para os governantes de plantões do que da própria população.
É uma pena, constatar que o caminho escolhido pelo Presidente Lula, com um país como o Brasil, na mão, com potencial econômico e cultural de dar inveja aos países ricos, poderíamos estar caminhando a passos largos e de "ombro a ombro", com os 7 países mais desenvolvidos do planeta.
Ossami Sakamori
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