A OCDE, Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, considerada o "clube dos países mais ricos do planeta", melhorou o desempenho do Brasil em 0,1% acima da projeção anterior, para o crescimento econômico do País. De acordo com o relatório publicado, ontem, dia 2, a estimativa de crescimento do PIB para este ano deverá ser de 1,9%.
Segundo a OCDE, a nova estimativa, para o Brasil está impulsionado pelo crescimento robusto do emprego, os aumentos do salário mínimo e a diminuição da inflação, espera-se que os gastos das famílias sejam o principal motor do crescimento da economia brasileira. O crescimento do Brasil, apontado pela Organização acompanha à média de crescimento global, que é esperado em 3% neste ano.
O desempenho do Brasil poderia estar em melhor posição se o País tivesse uma política econômica do Governo federal, que oriente todos os setores produtivos da economia brasileira, não só dos gastos públicos que abocanham cerca de 50% do PIB, considerando gastos de todos entes federados, União, estados e municípios.
Por falta de uma política econômica que atenda todos os setores produtivos, o que vem "puxando" o crescimento do PIB é o setor de agronegócio, que, grosso modo, representa cerca de 25% do PIB ou 1/4 de tudo que o País movimenta, incluído o setor público.
Com riquezas naturais, território inserido no clima temperado, com vastas terras em planície, com 8,5 milhões de km2 e população de 203 milhões de habitantes, falando a mesma língua, de norte ao sul, com mistura de raças de índios, negros e imigrantes vindo de todas partes do mundo, o País é o futuro do mundo.
É uma pena que, com estas condições, o Brasil esteja rastejando aos pés das grandes potências, faltando condições para se impor ao resto do mundo. Infelizmente, entra governo, sai governo, os deveres de casa ficam, sempre, para os próximos governos. O povo, os sucessivos governos de plantões, esquecem de determinar a sua própria política econômica.
Ossami Sakamori
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