Aproveitando o comentário do José Casado na revista Veja e pedindo licença ao mesmo, de aproveitar trechos do seu comentário, incumbe-me, comentar os aspectos que acho comum com o meu ponto de vista. Eu, morando na capital de todos paranaenses, fazendo parte da população da denominada Região Sul, somo-me aos comentários dos mais notáveis dos meios de comunicações, que em brevíssimas palavras, manifesto-me na sequência.
O recente e ainda em andamento, o as chuvas torrenciais e inundações que são acometidos a região do Vale do Rio dos Sinos, cuja imigração na região começou nas primeiras décadas do século XIX, precisamente em 1824, com a colonização da localidade de São Leopoldo.
Seguindo, ainda, o comentário do José Casado, "com mais de dois terços do território atingido, o Rio Grande do Sul deixa o País atônito por "espelhar" as debilidades nacionais, agravadas nas ultimas cinco décadas da estagnação social e econômica, os gaúchos formaram uma sociedade que se distingue no mapa brasileiro pela qualidade de vida, superior à da média nacional."
É a terceira devastação do Rio Grande do Sul por enchentes em oito meses, que já contabilizam mais de 146 mortes e dezenas de pessoas desaparecidas. O estado, ainda contava com dois anos seguidos de severas estiagens. A recente e atual devastação devido a enchentes, de prejuízos econômicos imensuráveis, os poderes públicos, tem feito muito pouco, a não ser a presença ostensiva da Força Aérea e a presença esparsas do Exército brasileiro, em relação à presença de "pessoas anônimas" vindo de todos rincões do País para socorrer as vítimas das enchentes. A Marinha brasileira, manda o maior navio de guerra capaz de transportar 400 toneladas de alimentos e socorros, ancorado no porto do Rio Grande, no extremo sul da Lagoa dos Patos, a 320 km da capital gaúcha. Sinceramente, não sei o que o navio de guerra, a maior, da Marinha foi fazer no Rio Grande do Sul, tão distante do foco das tragédias.
O Governo federal, através do seu Presidente, fez, como sempre faz, o sobrevoo das regiões atingidas, com promessas de recursos, os de "praxe", liberação antecipada de "bolsa família", FGTS e recursos já previstos no Orçamento fiscal de 2024. A ministra do Planejamento propôs e aguarda a liberação pelo Congresso Nacional, o "Orçamento de Guerra" para atender os socorros emergenciais, sem precisar exatamente como e em que montante de recursos.
No meu entender, o poder público, sobretudo, o Governo federal, está com boas intenções, mas a "efetivação" das medidas propostas e liberação de recursos, ainda estão por acontecer. Espero que, desta vez, as medidas anunciadas, cheguem, celeremente, na ponta do desastre ambiental. O tempo urge!
Fica aqui, sobretudo, o meu profundo pesar pelas vidas perdidas no pior desastre ambiental dos últimos tempos e enaltecer os trabalho dos bravos socorristas de todos rincões do País, que estão, dia e noite, trabalhando para tentar minorar as dores da população gaúcha.
Ossami Sakamori
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