sábado, 11 de maio de 2024

O "day after" das enchentes no RS


Enquanto a nossa primeira dama, Janja, mulher do Presidente Lula, se preocupa com a salvação do cavalo "caramelo" e assistimos há uma semana as cenas de enchentes devido a tempestade no Rio Grande do Sul e grande parte da população brasileira se preocupando com uma das piores enchentes dos últimos tempos, no Brasil, com vítimas fatais que, até ontem, já ultrapassavam 146 vidas, isto tudo parece ser apenas o início de descobrimento da "realidade" que está por vir, após o recuo das enchentes.  
           Isto tudo, após o "escoamento" das águas decorrentes das chuvas torrenciais devido ao fenômeno conhecido entre nós, brasileiros, como La Niña, que ocorre, quase que sistematicamente, todos os anos, em maior ou menor grau de intensidade, a realidade se tornarão "desnudas", sem maquiagem das águas de enchentes que cobrem uma boa parte das cidades ribeirinhas da região de Canoas ao municípios do grande Porto Alegre.  Os detalhes da devastação, ainda está por serem mostrados pela imprensa, quando o leito dos rios voltarem ao seu leito normal, de antes da tempestade.   
         Eu, com um pouco mais de conhecimento sobre a macroeconomia do que o da equipe econômica do Governo Lula,  permito-me fazer análise de quanto deverá ser o prejuízo da população gaúcha, incluído o dos poderes públicos, pequenos e grandes empresários, de agricultores de pequena e de grande escala, comerciantes de varejo, atacadistas, pequenas e grandes indústrias e sem número de atividades que deixei de citar.  
           Fazendo paralelo ao caso brasileiro, o economista chefe da Moody's, Mark Zandi, calculou que os fenômenos dos furacões Irma e Harvey, nos Estados Unidos, juntos deixaram entre US$ 150 bilhões e US$ 200 bilhões, em danos provocados contra imóveis, veículos, lojas e infraestruturas públicas.  O furacão Harvey, atingiu o estado de Texas em 2017 e foi o desastre natural um dos mais caro da história dos Estados Unidos.
      Fazendo analogia aos fenômenos ocorridos nos Estados Unidos, o prejuízo global do Estado do Rio Grande do Sul, deverá atingir entre R$ 500 bilhões a R$ 1 trilhão, incluindo os prejuízo dos poderes públicos, da inciativa privada e da própria população.  Este último segmento, a população atingida, que estão perdendo além das suas moradias, os bens e animais de estimação e sobretudo de entes queridos mais próximos, serão os mais prejudicados.
        A hora não é adequada para "se mostrarem" nas redes de televisão ou nas redes sociais, a adoção de animais de estimação, como o vitrine e sim "sentir" e "estar solidários" junto com os gaúchos, a "dor das perdas irreparáveis" de entes queridos e de perdas patrimoniais imensuráveis. 
         A minha solidariedade, a da minha família, a dos meus amigos e a da população brasileira aos bravos povo gaúcho, diga-se de passagem, os desbravadores das fronteiras agrícolas do País.   O Brasil deve muito ao povo gaúcho.  É hora de retribuí-lo.
          PS: A foto do topo é resultado do furacão nos Estados Unidos.
             
                Ossami Sakamori

2 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns amigo Sa
Sakamori , apoio 100% sua mensagem e assino em baixo !!! 👍👍👍🤝🤝🤝🙏🙏🙏

Anônimo disse...

Parabéns! Excelente texto!!