Infelizmente, o País patina para chegar à posição de 8ª economia do mundo, deixando para trás a França, atual detentor da posição. Os grandes empresários brasileiros, que não são poucos, e investidores produtivos estrangeiros, estão com os "dois pés" atrás com a situação política do País. Os investidores produtivos brasileiros tem medo de fazer investimentos num país sem uma definição clara da sua política econômica, essencial para fazer os seus investimentos, como indústrias e serviços, que ocupariam a grande massa de mão de obra qualificada, formada ou forjada ao longo de décadas.
É errônea a posição defendida por alguns analistas econômicas, como se o Brasil fosse deficiente em mão de obra qualificada. Essa posição, o País já ultrapassou há algumas décadas. A indústria automobilística, comandada à época pela Volkswagen e pela Ford, com suas fábricas instaladas no País, ajudou criar as mãos de obras necessárias e essenciais para o desenvolvimento industrial de qualquer país do mundo. Que seria, hoje, os Estados Unidos sem as indústrias automobilísticas do Detroit, à época.
O Brasil, ao contrário do que se comenta, conta com o capital humano de nível superior, em abundância, a tal ponto de "exportar" ou "emigrar" a preciosa capital humana, para se servirem como mão de obra braçal nos países do Primeiro mundo como na União Europeia, Reino Unido e Japão. O Brasil investiu em capital humano, em "nível superior", para prestar serviço de "chão de fábrica", em serviços braçais, nos países do Primeiro mundo, incompatíveis com os investimentos feitos em educação pelos governos e formação de mão de obra pelas iniciativas privadas.
Talvez, o atual Presidente da República, o então, operário do chão de fábrica de uma indústria automobilística multinacional, não tenha apercebido da importância da formação cultural e técnica, moldada ao longo de décadas, pela sua súbita ascensão política, sem ter tido o ensino superior. Infelizmente, o seu exemplo vem sendo copiado pela população brasileira, o da pouca importância na formação cultural e científica. O viés da política do atual Presidente da República é a conquista social, via "redistribuição de renda" forçada ou programada via a dita, "política social", para continuar sendo parte do seu "curral político eleitoreiro".
O Brasil, com enorme potencial territorial, uma das maiores do mundo, situado em região tropical e temperado, propícios para agricultura sustentável, em duas safras, a de verão e de inverno, ainda, continua vendendo seus produtos, a maior parte deles, como "primários", sem nenhuma agregação de valores. O País exporta seus commodities em toneladas e importamos os produtos acabados em quilogramas ou em gramas, em muitos casos.
A continuar nesta trajetória, sem uma política econômica, claramente definida, o Brasil continuará, eternamente, em "berços esplêndidos", porém, nas mãos dos capitais transnacionais.
Ossami Sakamori
2 comentários:
Escravidão moderna, TECNOLOGICA ! Com este nível de ensino cada vez ficaremos mais dependentes de tecnologia.
Falt a. Principalmente Educacao
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