sábado, 25 de novembro de 2023

Somos os próprios palhaços do circo!

 

O povo brasileiro é enganado mais uma vez, com desinformações sobre a carga tributária no Brasil.  Está em vias da aprovação o novo tributo, o IVA - Imposto do Valor Agregado, Dual, o CBS que unifica o IPI, PIS e COFINS e CBS.  O novo imposto está aprovada, que unifica ICMS e ISS, cuja alíquota será de 27,5% que incide sobre os produtos na ponta do consumo.   Não inclui no IVA, o principal dos impostos que é o Imposto de Renda, nem tão pouco as tributações sobre transações financeiras e muito menos os impostos sobre as grandes fortunas.

            Vamos aos fatos.  O Governo federal, em 2022, arrecadou para pagar as suas despesas, o valor líquido de R$ 1.856 bilhões, equivalente a 18,7% do PIB - Produto Interno Bruto.  Porém, no campo de despesas, o dispêndio total do Governo federal foi de 32,7% do PIB, incluído nestas a rolagem da dívida pública, que correspondeu a R$ 3,246 trilhões.   A diferença entre as despesas, incluindo e excluindo os serviços da dívida pública, soma R$ 1,390 trilhão, que, também, são encargos do Governo federal ou de cada um de nós, com a dívida do Tesouro Nacional cada vez mais crescente.  

         A situação acontece, em qualquer parte do mundo global, onde os Governos federais executam os "Orçamentos públicos" acima de suas capacidades de geração de tributos e o Bancos Centrais fazem o que podem com a sua "política monetária", tentando preservar o poder de compra de suas moedas.  Em outras palavras, os Governos gastam e os Bancos Centrais "enxugam" a liquidez, para manter a inflação aos níveis aceitáveis ou manter a sua capacidade de compra.  

        Os sucessivos presidentes da República, incluído neles, o Lula da Silva, queriam ou querem deixar o seu "legado" de obras e de serviços públicos, "gastando mais do que arrecada", criando o "déficit primário" ou o "rombo fiscal", cada vez mais impagável, onde a arrecadação é insuficiente para as contas públicas, com ou sem pagamento de serviços da dívida pública.  

        Dentro deste contexto, onde o Presidente da República procura a "popularidade" para satisfazer o seu "ego" ou  querer deixar o seu nome nos "anais" da história do País, deixam a conta para os otários contribuintes.  

        Infelizmente, nós, na qual me incluo, fazemos parte de um "circo mambembe", a percorrer o mundo, certo de que "somos os melhores do mundo", "respeitados" como se fôssemos os "novos emergentes", sem perceber que somos os próprios "palhaços" do circo chamado Brasil. 

           Ossami Sakamori       


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