sábado, 4 de novembro de 2023

Brasil não enxerga o seu próprio umbigo!

 

Nem é necessário ser um cientista político para entender o que está acontecendo sobre o  atraso de liberação do grupo de brasileiros retidos na Faixa de Gaza.   Já houve três saídas de reféns do Hamas, via portão do Rafah, que liga a Faixa de Gaza e o Egito.  Ontem, dia 3, o governo de Israel prometeu ao Itamaraty, Ministério de Relações Exteriores do Brasil, que até a quarta-feira, dia 8, o grupo de 34 brasileiros retidos na Faixa de Gaza deixará o território palestino.  A garantia teria sido dada pelo ministro de Relações Exteriores de Israel Eli Cohen ao seu correspondente ministro Mauro Vieira, numa completa falta de prioridade daquele governo.

      Mesmo os jornalistas brasileiros que cobrem o conflito entre o grupo Hamas e Israel, iniciado com o bombardeio maciço de cidades e vilas do Israel, com cerca de 2 mil mísseis, deixando centenas de mortes de pessoas do povo judeu, de crianças, jovens, mulheres e homens da população, não levam em consideração o que ocorrera no dia 7 de outubro, com agressão pelo grupo terrorista Zamas ao Estado de Israel, deixando dezenas de vítimas.   O grupo Zamas, é uma organização terrorista, financiado, sobretudo pelo Irã, com o fornecimento de armas modernas, os mísseis de longo alcance. 

             O Brasil, na presidência temporária, no mês de outubro, do Conselho de Segurança, propôs "cessar fogo" entre Israel e grupo terrorista Zamas, para liberação de prisioneiros, cujas proposições foram "vetados" pelos Estados Unidos e Rússia.  O governo brasileiro, leia-se Presidente Lula, quis marcar posição política "neutra" entre o grupo terrorista Zamas e o Estado de Israel, no que não teve êxito, devido ao apoio indireto ao grupo terrorista.  O Brasil não ocupa mais a presidência temporária do Conselho de Segurança da ONU e no final deste ano deixará de ser membro transitório do mesmo Conselho, perdendo de vez, voz no Conselho de Segurança da ONU.   

             No decorrer do conflito, o Brasil tentou ocupar posição de "intermediário" no conflito entre  grupo terrorista Zamas e Israel, segundo a grande imprensa, telefonando para o presidente do Israel e presidente da Palestina para propor o fim do conflito entre o grupo  terrorista Zamas e Estado de Israel, dispensando ao "grupo terrorista" o mesmo "status" de um Estado legalmente constituído, como o Israel.   O Governo brasileiro, via Itamaraty teria mantido contato com os financiadores do grupo terrorista Hamas, sobretudo, os países islâmicos, para dar "janela" para os reféns brasileiros.   Esquece o nosso Itamaraty de que, as liberações são decididos pelo Egito e Israel, sem interferência da ONU, com opinião de peso dos Estados Unidos, que não veem com "bons olhos" a excessiva "afinidade" do Brasil com o grupo terrorista Hamas e com os países islâmicos, inimigos históricos dos Estados Unidos e do Israel.  

             E, completando o comentário: a ajuda humanitária do Brasil ao povo palestino da Faixa de Gaza, o envio de dois caminhões de filtros de água e medicamentos de primeiros socorros, tão propalado pelo Governo brasileiro, é um grão no universos de mais de 250 caminhões, em fila de espera, doados pelos países do mundo todo.  A ajuda humanitária, 2 caminhões dos brasileiros, se perderam no meio de centenas deles na fila de espera para entrega pelo portão de acesso, Rafah.  

          Infelizmente, falta ao Governo brasileiro, estatura política necessária para ter espaço na política mundial, com algum poder de decisão.  Enquanto, o Brasil tiver afinidade com o grupo, sobejamente, conhecida como "terrorista" e nem sequer consegue dar conta dos grupos de milícias dentro do seu próprio território, a população brasileira terá que assistir e ver o Brasil como um país, os últimos da fila, infelizmente.

        Brasil não enxerga o seu próprio umbigo!

              Ossami Sakamori     

Um comentário:

Anônimo disse...

Ossami , me permita só uma pequena observação no seu acertivo comentário. Eu trocaria o “ Brasil “ por “ este pseudo e incompetente governo “ que temporariamente nos (des ) governa !🤬🤬🤬