Demorou para se pronunciar sobre o meio ambiente, o presidente da Confederação Nacional da Indústria, o CNI, Robson Braga de Andrade, mineiro de nascimento e é engenheiro mecânico de formação. As intensas altas de temperaturas no Brasil, fez despertar o interesse da entidade que representa ou representava o "pensamento" do setor produtivo brasileiro. Antes tarde do que nunca!
Disse ele: As consequência do aquecimento global são diversas: "secas e chuvas intensas, escassez de água, incêndios, ondas de calor e frio, aumento do nível do mar, inundações, tornados, tempestades catastróficas e perda da biodiversidade". Lembrou ele, que para limitar o aumento da temperatura global em 1,5% até o final do séculos, os países estão sendo conclamados a apresentarem metas para redução das emissão de gases de efeito estufa.
O compromisso do Brasil é de reduzir em 37%, suas emissões de gases de efeito estufa até 2025 e em 50% até 2030, além de atingir a neutralidade climática até 2050, de acordo com a Assembleia Geral das Nações Unidas, composta por 193 Estados-membros, para que "ninguém no mundo fosse deixado para trás" (sic). Visão exata no campo de ciências inexatas, na minha opinião.
Dentro deste contexto, o Brasil vive uma situação única no mundo, de administrar a "abundância" de recursos naturais. O País possui a segunda maior cobertura florestal, estimado em 60%, do mundo e abriga cerca de 20% de biodiversidade do planeta, além de sermos os detentores de 12% de água doce do planeta. Essas características abrem ao Brasil, oportunidades únicas, nos campos de agricultura sustentável e de serviços de turismo internacional nas florestas, pântanos e cerrados, dentro do novo conceito ESG, que engloba não só o meio ambiente, mas que leva em conta a população que nele vive.
O pronunciamento do presidente da CNI vem na hora oportuna, não só pelo aquecimento acima da média, nesses últimos dias, mas sobretudo porque o Brasil vai sediar a COP-30, a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima em novembro de 2025. Na nossa visão, a preservação dos biomas como a Amazônia, cerrado e pântano, é dever não só da população que vive sob os biomas consideradas, mas, sobretudo de todos os brasileiros. O pronunciamento do presidente do CNI veio em boa hora, uma vez, que a ministra Marina Silva, está sobejamente ocupada com os índices de queimadas, numa visão "míope" sobre o problema do meio ambiente de jurisdição da pasta do Meio Ambiente.
Parabéns ao Robson Braga e todos aqueles que tem visão global sobre o Brasil, na ausência de políticos com visão do futuro, focados que estão em atendimentos sociais da população, nas diversas formas de "auxílios" para manter os seus "currais eleitoreiros".
Ossami Sakamori
Um comentário:
Sua postagem foi fantástica! Suas ideias são intrigantes. Continue com o bom trabalho e escreva mais!
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