quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Brasil é um país de jegues!

 

Hoje, depois do feriado de ontem, dia 15 de novembro, o dia em que comemora a Proclamação da República, volto ao assunto polêmico e espinhoso referente aos gastos públicos, sobretudo, do Governo federal.  O Brasil e muitos países do mundo global convivem com o "dilema" de intervenção ou não do governo na economia do país.   Uma briga insana entre os economistas que defendem a economia liberal e outros que defendem a economia social, estes últimos com forte viés de intervenção na economia pela estrutura dos governos de plantões.

         Vamos começar pelo exemplo da maior economia do planeta, que sozinho responde, grosso modo, a 25% de tudo que produz no planeta.   Falo dos Estados Unidos da América, cuja colonização se deu de norte em direção ao sul, pelos irlandeses atravessando os mares que separam o continente europeu do continente americano.   Ao contrário, no Brasil a colonização se deu com desembarque dos europeus do continente, especificamente, dos portugueses, donde origina a língua pelo qual você, leitor, está lendo.  

          Os Estados Unidos adotaram como princípio econômico, a economia liberal, que se deu com a teoria econômica do Adam Smith (1723-1790), escocês de nascimento, considerado o "pai da Economia Moderna" e que deixou como seguidores como John Maynard Keynes (1883-1946), cujo pensamento, tem o viés de intervenção do governo na economia.  Um novo pensamento macroeconômico apareceu nos Estados Unidos, conhecido como escola de Chicago, cujos fundamentos foram defendidos pelo professor Milton Friedman (1912-2006).  O então presidente Ronald Reagan, aproveitou do seu pensamento e implantou a clássica "desregulamentação" da economia e na mesma época, na América Latina, o novo pensamento macroeconômico foi adotado pelo, então, general Augusto Pinochet do Chile.  

            Neste interregno de tempo, o Brasil não teve os grandes influenciadores da macroeconomia além dos professores Roberto Campos (1917-1986), diplomata e avô do atual presidente do Banco Central do Brasil e do Eugenio Gudin (1886-1986), que marcaram época.    Sem fazer críticas contundentes, o Brasil não teve grandes pensadores da macroeconomia, senão alguns nomes lembrados pelo "mercado financeiro", os verdadeiros "amadores" e "seguidores" da teria macroeconômica como a professora de direito, Simone Tebet no Ministério do Planejamento e do advogado de formação, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

           Pela ausência de um "John Keynes" ou um "Milton Friedman", o País fica à mercê de um plano macroeconômico de uma professora de direito no Planejamento e de um advogado e professor na Fazenda, ambos sem nenhuma formação na economia e muito menos nos fundamentos da macroeconomia.  Na ausência dos formuladores de uma politica economia, o Brasil fica à mercê de um "arcabouço fiscal" da dupla que comanda a economia do País e de um Presidente da República, um analfabeto funcional, tocando ao seu modo, no "chute", o PAC, um plano de investimentos públicos.   

      À essa altura, sem atuação contundentes dos políticos de oposição e nenhum comentarista botando o "dedo na ferida", o Presidente Lula, analfabeto, assume como o "formulador" da política econômica de um país com 8,5 milhões de km2 e 203 milhões de habitantes.   Isto me faz lembrar um país do "terceiro mundo", por merecimento.   O Brasil é um país de "jegues", conduzido por um outro igual.  Um pensa que enganou o outro...

           Ossami Sakamori             

Um comentário:

Anônimo disse...

Gostei Prof. Sakamori 👏👏👏 Matou a cobra 🐍 e mostrou o pau !!!👍👍👍🤝🤝🤝 . E põe jegue jegue nisto kkkk🤝🤝🤝!!!