O que falta ao Presidente Lula é um ministro da Fazenda e do Planejamento, com boa formação em macroeconomia, que conheça os principais vertentes delineados pelos notórios teóricos do mundo moderno. Infelizmente, o que se vê é ele próprio, o Presidente Lula, querer ser o formulador da política fiscal e econômica do Governo federal, sem ao menos entender os princípios básicos da macroeconomia do mundo global.
A grande imprensa noticiou que o Presidente Lula faltou a um jantar com empresários brasileiros e estrangeiros, nessa segunda-feira, dia 6, em Brasília. O encontro teria sido marcado pela Apex, a agência de promoção das exportações presidido pelo Jorge Viana, PT/AC, ex-senador da República. A Apex-Brasil é uma agência de promoção das exportações de produtos e serviços no exterior, além de atrair investimentos estrangeiros para os setores estratégicos para economia brasileira. Definitivamente, a macro economia não é "praia" do Lula.
Na falta de conhecimento sobre macroeconomia, o Presidente Lula deveria, ao menos, se cercar de profissionais que tenha ao menos, o mínimo de conhecimento da macroeconomia. O mundo moderno, do século XX, os princípios da macroeconomia são baseados, sobretudo, em dois grandes formuladores, o britânico John Maynard Keynes, do início do século, ao economista americano, Milton Friedman (1912-2006), da Escola de Chicago, especializada em disseminar os valores do liberalismo econômico e agraciado com o Prêmio Nobel da Economia em 1976.
Para vocês se situarem, a teoria do economista John Keynes é mais conhecido entre os brasileiros como "neoliberal", onde a base do crescimento econômico é a forte intervenção do Estado na economia. Enquanto, a teoria do professor Milton Friedman é baseado na "desregulamentação" da economia, deixando a "livre competição" entre os empreendedores como pilar do crescimento econômico de qualquer país. Ronald Reagan adotou a teoria liberal do Milton Friedman, implantando a "desregulamentação" da economia nos Estados Unidos. Ironicamente, a teoria do Milton Friedman foi adotado pelo ditador Augusto Pinochet do Chile, que deu impulso à modernização da economia chilena.
Infelizmente, os nossos sucessivos presidentes da República, são burocratas, que pouco entendem dos princípios da macroeconomia e são assessorados pelos ministros da área econômica que pouco entendem das vertentes macroeconômicas, essenciais para colocar o País no rumo do crescimento econômico sustentável. Brasil é governado pelo "bêbado" e se comporta como um, sem grandes perspectivas no mundo cada vez mais competitivo.
Sai governo, entra governo, o País é conduzido pelos "analfabetos funcionais" em macroeconomia, competindo com os países com burocracia estatal sólida, da esquerda ou da direita, ao redor do mundo. O Brasil se compara ao "botequim" da esquina, sem o menor planejamento de longo prazo.
Ossami Sakamori
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