domingo, 22 de outubro de 2023

Conflito Hamas x Israel

 

Hoje, faz 15 dias que iniciou o conflito entre Israel e grupo extremista Hamas da zona de Gaza, com ataque de mísseis às principais localidades do Israel, incluindo periferia da capital Telavive.   Infelizmente, o sistema de proteção do Israel, o dome de ferro, não funcionou, causando dezenas de civis mortos.  Daquele dia em diante, até hoje, o conflito se agrava cada vez mais.   Com sistema de comunicação em tempo real, de diversas fontes, acabamos aprendendo a geopolítica mundial, sobretudo no oriente médio.

           Não entendo de geopolítica global porque minha área é sobre economia global e doméstica.  No entanto, uma coisa depende da outra ou melhor, a geopolítica influi diretamente na economia global.  Só sei que as mais avançadas tecnologia do mundo ocidental são desenvolvidos pelos judeus do Israel.  O exemplo são os aviónicos, instrumentos de navegação das aeronaves, são quase que exclusivos dos judeus.  

            O grupo terrorista Hamas, continua lançando mísseis em direção a Israel, no que é defendido por meio de "dome de ferro" e contra atacado por mísseis israelitas.  O resultado é o que vemos nas telas de TVs, em tempo real, uma completa destruição da Zona de Gaza, porção territorial palestinos em poder do grupo terrorista Hamas.  Desde o início do conflito, os Hamas tem em seu poder, os reféns de diversos países, inclusive os do Brasil. 

             Politicamente, o Brasil que exerce a Presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU, no mês de outubro, cujo mandato rotativo no Conselho segue até o fim deste ano.  O Brasil pretende colocar o assunto da agressão do grupo terrorista Hamas, como um simples conflito entre os palestinos da Zona de Gaza contra Israel, em geopolítica local.   Convém lembrar que a agressão, com os mísseis, partiu do grupo Hamas da Zona de Gaza, unilateralmente, com conveniência do Estado de Palestina, criado concomitante com o Estado de Israel.  

       O governo brasileiro, quer ser o protagonista na condução do conflito entre Hamas e Israel, junto ao Conselho de Segurança da ONU, propondo soluções de paz, inconciliáveis, sem a concordância dos Estados Unidos.   Para melhor entendimento, os Estados Unidos, Reino Unido, França, China e Rússia tem o poder de "veto" para qualquer resolução no Conselho de Segurança da ONU.   O ministro de Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, seguindo a orientação do Presidente Lula, quer ser "protagonista", o dono, da solução do conflito entre o grupo terrorista Hamas e Israel, propondo "acordos" para o conflito, sem ter êxito.  

           A própria "repatriação" dos brasileiros do Israel conduzido pelo Presidente Lula, utilizando-se do avião da Força Aérea e ainda, colocando à disposição o avião presidencial utilizado pelo seu séquito, para levar "auxílio" equivalente a 1 (um) caminhão, na região de fronteira entre Egito e Faixa de Gaza.   O Egito que faz fronteira com a Faixa de Gaza, com a passagem pelo portão de Rafah, já amealhou ajuda humanitária à população de Gaza, equivalente a 270 caminhões.   Desse total, 20 caminhões já passaram para a Faixa de Gaza, no dia de ontem.    O Egito, até por ser vizinho da Gaza, vem desempenhando sua função com a intermediação no conflito, com competência, deixando a diplomacia brasileira ofuscada nos seus propósitos. 

      Os Estados Unidos, assume o protagonista na negociação da paz na região, com a libertação de duas reféns de nacionalidade americana, com o grupo terrorista,  com a anuência do Israel.   Os Estados Unidos, tem poder de coerção, com dois porta-aviões estacionados ao largo das costas do Israel/ Faixa de Gaza, deixando Mauro Vieira do Brasil, falando sozinho, para o público interno brasileiro.   Um jogo de faz de conta.  

            Falando francamente, na condição de brasileiro, falta ao nosso país, fazer muitos deveres de casa antes de assumir como condutor da política de segurança mundial.  Digamos, que somos como um pequinês diante dos "pitbulls" da política de segurança mundial.   Uma coisa é dominar a política nacional, com os fieis séquitos seguidores e outra coisa é tentar dominar a política global, sem ter a estatura para tal.   

PS: O porta avião estacionado ao largo da faixa da Gaza, leva 75 aviões de ataque, frota 5 vezes maior do que o total de frota aérea do mesmo porte da Força Aérea do Brasil.

             Ossami Sakamori          

           

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