As mudanças climáticas no País, provocadas, sobretudo, pelo fenômeno climático natural devido ao El Niño, são notadas todos os anos, nesta época, deixando rastros de catástrofes de secas na região Amazônica e de chuvas torrenciais na região sul do País, sobejamente expostas nos meios de comunicação, como se fosse o fim do mundo. Isto é repetição da repetição e a inoperância dos governos continua repetindo a cada ano.
O fato concreto é que o Ministério do Meio Ambiente, na pessoa da Marina Silva, elege como o prioridade da pasta, o combate às queimadas, com objetivo de apresentar números positivos de redução que queimadas nas conferências climáticas mundiais. Para a ministra Marina Silva, a seca da Amazônia e cheiras no sul do País, não serve de material para a sua agenda ambiental global.
O fato é a Marina Silva anda descolada da pauta ambiental nacional e mundial. A ministra do Meio Ambiente, nem cuida dos fenômenos naturais, de hoje, como a pauta de preservação dos biomas Amazônia, cerrado e pantanal, sensíveis aos efeitos climáticos, como, também, as pautas econômicas na área de mineração e energia, tão importante para o Brasil, quanto à preservação dos biomas ambientais nacionais.
A ministra do Meio Ambiente é contra a exploração de petróleo na costa equatorial do Brasil pela Petrobras, com experiências comprovadas pela Noruega nas mesmas condições do pré-sal brasileiro. A exploração do potássio, mineral importante na exploração de agronegócio, na bacia Amazônica e aprovado pelos ministérios do Governo Lula, deverá encontrar resistência da parte do Ministério do Meio Ambiente.
Em qualquer governo e em qualquer parte do mundo, o "afinamento" de objetivos e discursos, sobretudo, àqueles que são amplamente divulgados pelos meios de comunicação, deveriam merecer atenção especial do Chefe do Governo.
Ossami Sakamori
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