Os políticos não entendem e muito menos os empresários da Avenida Paulista, o motivo porque o Brasil não anda para frente, apesar da distribuição de renda para a população de "pouca renda" ou em "economês" utilizado pelos políticos e analistas econômicos denominam de "baixa renda". Faltam a eles a vivência, além de um mínimo conhecimento de macroeconomia. A economia do País, não decola, mesmo com esbanjamento de gastos públicas em programas sociais, além do reajuste dos próprios funcionários públicos.
Oficialmente, endente-se como população de baixa renda, segundo o Decreto 6.135/2007, as famílias com renda familiar mensal por pessoa de até meio salário mínimo ou família que possui renda mensal total de todos os integrantes de até 3 salários mínimos. Isto é, a maior parte da população. Não estou a criticar os programas sociais do Governo Lula, que atende parte das distorções sociais que ocorrem no País há décadas.
Então, porque o Brasil se encontra em estagnação econômica desde a última crise econômica financeira de 2014/2015? Os sucessivos governos tem tentado sair do "buraco" que se meteu, mas não apresenta nenhuma "política econômica" de longo prazo que atenda aos setores da economia do País, englobando, não só o setor público, mas sobretudo ao setor privado. O resultado é que, o que se vê é a fuga das indústrias que empregam pessoal qualificado, como a indústria automobilística.
As transnacionais preferem importar produtos prontos do que produzir aqui no Brasil com enorme burocracia e excessiva carga tributária. A primeira dificuldade é o "cipoal" de burocracia, sobretudo na área tributária, que faz um empreendedor pensar duas vezes antes de aventurar-se em qualquer empreendimento produtivo no País. Além dos governos em três níveis, o federal, os estaduais e os municipais, que incham cada vez mais para para oferecer empregos para os seus "cabos eleitorais". A estrutura dos governos em três níveis, incluído Previdência Social, responde grosso modo por cerca de 50% de tudo que o País produz. A iniciativa privada, além de enfrentar a burocracia estatal e a carga tributária do Primeiro Mundo, é compelido a carregar nas costas as estruturas dos governos e fazer dos políticos como se fossem os "salvadores da pátria".
Por outro lado, a iniciativa privada, não tem conhecimento e nem incentivo da "política econômica", ausente nos sucessivos governos, de direita à esquerda. O que se vê, são apenas a "política monetária" do Banco Central, que é apenas gestor e "guardião" do poder de compra da moeda, no caso o "real". Único programa que poderia se dizer política econômica e que ainda deixa o Brasil despontar como um país emergente é a "política agrícola", baseado em financiamento a título de "custeio", com o dinheiro do Tesouro Nacional.
O Brasil, cuja crítica em tempos passados, era formação de mão de obra de nível superior. Hoje, ao contrário, o País produz pessoal de nível superior de qualidade, requisitados pelas indústrias do primeiro mundo. Talento, nós temos. Só não criamos oportunidades para a nossa mão de obra qualificada. O que o Brasil não tem é uma "política econômica" que aproveite todo o potencial criado ao longo do tempo, à duras penas à população, servindo-se tão somente para dar emprego aos "analfabetos funcionais" em altos escalões da burocracia estatal.
Ossami Sakamori
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