A seca do rio Solimões, a parte superior do rio Amazonas, o maior rio do mundo, está sazonalmente, secando. As embarcações que levam alimentos de Manaus ao interior, já não permitem navegação. A população ribeirinha não está conseguindo acessar aos serviços essenciais e comprar alimentos para sobrevivência nas pequenas vilas ribeirinhas.
Entra governo, sai governo, a situação da população ribeirinha continua na mesma situação, sem a devida assistência dos governos constituídos. A seca e o calor intenso não são desconhecidos dos governos locais. O fenômeno ocorre, de maior ou menor intensidade, proveniente do El Niño, um fenômeno natural que aquece as águas do Oceano Pacífico e agravado pelas ações humanas para o aquecimento global.
Na Amazônia, a maior seca já foi registrado em 2010, quando houve a mesma configuração climática, segundo Instituto Mamirauá, uma ONG que atua no bioma. Segundo, o IPAM - Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, o fenômeno que está ocorrendo neste momento, poderá estender nos próximos meses e indica que a situação poderá piorar nos próximos meses, até voltar a estação das chuvas no primeiro semestre de cada ano.
As providências anunciadas pelo vice-presidente, Geraldo Alckmin, de distribuição de cestas básicas para um punhado da população ribeirinha e anúncio de dragagem de um pequeno trecho do rio Solimões, é como uma gota d'água no oceano de necessidades. Como foi dito acima, o efeito do El Niño é um fenômeno de aquecimento do Oceano Pacífico, que é sobejamente conhecido pelo Governo brasileiro, dos efeitos colaterais através dos órgãos ambientais.
Definitivamente, o Brasil como nação não está preparado para preservar o bioma Amazônia, cerrado e pantanal. A preservação da Amazônia não é dever das nações do hemisfério norte, como que os países do primeiro mundo fossem os únicos responsáveis para prover recursos para enfrentar a difíceis e complexos desafios.
Enfim, mais uma vez, a redundância: O dever da preservação da Amazônia é de todos nós, brasileiros!
Ossami Sakamori
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