Apesar do desempenho econômico do País estar comportado, com inflação ao redor de 5% ao ano e crescimento do PIB anualizado acima de 3% no período de 12 últimos meses, o mercado financeiro está em desconfiança. O índice Bovespa anda de lado e o dólar americano sendo cotado acima de R$ 5. Para analistas econômicos de plantões, a situação intriga.
O motivo principal é falta de confiança do mercado financeiro nacional e internacional à equipe econômica do Governo Lula. O mercado financeiro desconfia que a alta taxa de Selic, 12,75%, descolada da inflação, representa a insegurança do próprio Banco Central em relação à política fiscal do Governo Lula. Entende-se como política fiscal, a mesma que o Arcabouço fiscal do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
A atual projeção do próprio Ministério da Fazenda é um "déficit primário" ou o "rombo fiscal" ao redor de R$ 150 bilhões, no fechamento da conta do Governo federal no final de 2023, incluído Previdência Social e excluído o pagamento de juros da dívida pública. O Governo federal repete desde crise financeira de 2014/2015, os "rombos fiscais", com um pequeno "superávit primário", de R$ 54 bilhões, no ano fiscal de 2022.
O principal óbice para o crescimento sustentável do País, ao longo dos próximos anos, reside na falta de uma "política econômica" do Governo federal, que balizaria as atividades econômicas do setor produtivo. O Brasil caminha "no escuro", sem nenhuma meta para o futuro, tal qual um veículo desgovernado, conduzido pelo condutor inábil para o tamanho do desafio do País.
Ossami Sakamri
2 comentários:
É amigo , vamos reclamar e cobrar do stf por ter colocado este bando de imcompetentes e despreparados no comando do País ! Qual a razão?
Acelic está muito Alta
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