Crédito de imagem: Estadão
O deputado federal Eduardo Bolsonaro, PSL/SP, assumiu o posto de chanceler informal do governo Jair Bolsonaro, ontem, terça-feira, na Casa Branca. Eduardo teria sido convidado pelo próprio presidente Trump para participar da reunião privada entre dois presidentes no Salão Oval da Casa Branca. A praxe do encontro se limitaria aos dois presidentes e seus respectivos tradutores. A participação do deputado Bolsonaro, filho do presidente da República, foi uma deferência especial do presidente Trump. Sobre o fato, o chanceler Ernesto Araújo tentou reduzir a importância da participação do filho do presidente, dizendo que o seu correspondente na estrutura dos EEUU que seria o Mike Pompeo, não estava presente no encontro. No jargão político, o chanceler foi literalmente "fritado".
Também, num outro encontro, segundo a grande imprensa, quem acompanhou o presidente na visita a CIA, a poderosa agência de inteligência americana, foi o deputado Eduardo Bolsonaro, juntamente com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. Não, o ministro das Relações Exteriores não foi convidado a participar da visita.
Enquanto isto, na viagem do presidente Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro, PSL/RJ, esteve representando o pai na 53ª Convenção da ABRAS - Associação Brasileira de Supermercados. Enquanto o outro filho, o Carlos Bolsonaro, vereador da cidade de Rio de Janeiro, esteve fazendo articulação política no Palácio do Planalto e na Câmara dos Deputados. A participação efetiva dos filhos do presidente Bolonaro vem provocando uma ciumeira adoidada entre membros do primeiro escalão do governo. Deixando de lado as picuinhas, a influência da família do primeiro mandatário, é notório até mesmo nos Estados Unidos, o berço da democracia do mundo. Nada há nenhuma ilicitude, os filhos do presidente da República dar respaldo às ações políticas do presidente da República, sem ônus para o Estado.
O clã Bolsonaro manda no Planalto.
Ossami Sakamori
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