Bolsonaro põe freio nos sindicatos.

Presidente Jair Bolsonaro editou uma Medida Provisória mudando regras para contribuição sindical, que na reforma trabalhista de 2017, passou a ser "opcional", o que até então era obrigatória.  À partir da MP assinado pelo presidente, o pagamento terá que ser via "boleto bancário" a ser enviado para residência do empregado ou via "guia eletrônica" para recolhimento do imposto.

Ao alterar as regras, o presidente Bolsonaro quer que o empregado informe expressamente, e por escrito, o desejo de ajudar no financiamento da atividade sindical e, depois de receber o boleto, fazer o pagamento.  Além disso, o governo impede que assembleias ou convenções coletivas determinem a "obrigatoriedade" de contribuição sindical aos trabalhadores.

Com a MP do presidente Bolsonaro, torna a vida dos Sindicatos muito dura, sem os recursos da contribuição. Os sindicatos como o CUT e a Força Sindical vão perder força de "pressão política" contra qualquer medidas do governo, como acontecia nos governos do Lula e Dilma. Os sindicatos, desde a edição da MP, terão que mostrar aos associados, efetivamente, os serviços que venham prestar aos sindicalizados. Nada de fazer algazarra com o dinheiro dos trabalhadores.

Como meus leitores estão exigindo o meu  "posicionamento político" para cada ato do governo, devo afirmar, sem receio de errar, que a medida tomada pelo presidente Bolsonaro vai acabar com as manifestações políticas que nada tem a ver com a vida dos trabalhadores. Vai acabar o "pão com mortadela" das esquerdas radicais. A medida, ainda, facilita a criação de novos empregos, tão necessários para o crescimento econômico sustentável do País.

Em resumo, o presidente Bolsonaro põe freio nos sindicatos.

Ossami Sakamori

@Saka_Sakamori