Nos últimos dias, tenho visto brigas através de meios de comunicação, tradicional e pelas redes sociais, entre o presidente da República Jair Bolsonaro e o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia. Palavras nada compatíveis com os cargos que ocupam, são verbalizadas. Isto tudo, mais parece briga de moleques de rua. Não, eles não são moleques de rua, ambos representam os dois dentre os três poderes da República Federativa do Brasil. Há que melhorar esta relação para o sossego da população, que querem tão somente ver os responsáveis pela Nação tirar o País do atoleiro que se encontra.
Talvez, as dignas autoridades dos poderes da República não tenham se dado a conta de que eles não falam apenas por si próprios, mas sobretudo falam em nome dos 208 milhões de habitantes desta Nação. As dignas pessoas, não são "donos do poder", mas apenas "representantes" dos poderes da República, ungidos que foram pelas urnas em 2018. Brasil é uma Nação, não é "casa da mãe Joana", onde todos se acham com direito de falar o que quiser. Não! Não é bem assim. O povo brasileiro merece ser respeitado, até porque os salários das dignas autoridades quem paga são os contribuintes.
O sistema do governo da República Federativa do Brasil é presidencialista. Não, não é "presidencialista absolutista". O sistema do governo do País é "presidencialista de coalizão". O Brasil escolheu um sistema de governo onde o Poder Executivo é executor dos programas de governo. Estes programas do governo, necessariamente, terá que ter aprovação Congresso Nacional, leia-se Câmara dos Deputados e Senado Federal. É assim que está na Constituição. No meu ver, é um sistema perfeito, onde há peso e contrapeso, para que os poderes, o legislativo ou o executivo, não se sobreponha ao outro.
A briga entre os responsáveis dos poderes da República acontece exatamente por conta da reforma estruturante, tão necessária para diminuir o "rombo fiscal". O País está longe de cobrir as despesas correntes, incluída a da previdência. O "rombo fiscal" está levando o País, celeremente, ao caminho de países como a Grécia e a Turquia. As reformas estruturantes são necessárias para a própria sobrevivência do Brasil como uma Nação. A reforma da previdência é apenas uma etapa da modernização do País. Sem a modernização, o Brasil estará fora da lista dos países mais desenvolvidos. A escolha é nossa, não dos outros.
Só discurso e troca de palavras agressivas, via redes sociais, não levam o Brasil ao caminho do desenvolvimento sustentável. Vaidades à parte, que cada um cumpra apenas o dever para os quais foram eleitos, porque o País tem potencial para estar dentre os países mais desenvolvidos do planeta. A escolha é nossa!
O Brasil é de todos nós!
Ossami Sakamori
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