Crédito da imagem: Veja
O presidente Bolsonaro afirmou ontem, dia 28, que o governo brasileiro poderá abrir um "escritório de negócios" em Jerusalém ao em vez de transferir a embaixada de Telavive para Jerusalém. Telavive é a segunda cidade mais populosa do Israel, com população em torno de 400 mil habitantes e é considerado capital de fato do Israel. A cidade Telavive situa-se na costa mediterrânea de Israel e onde está localizado a Bolsa de Valores do Israel. A mudança de postura decorre da pressão feita pelo setor de proteína animal do País, que tem importantes clientes nos países árabes, em sua maioria, inimigos declarados do Israel.
Segundo a grande imprensa, o pedido da mudança com relação a transferência da embaixada brasileira para Jerusalém, teria partido da ministra de Agricultura Tereza Cristina e apoiado pelos generais lotados no Planalto. Apesar de presidente Bolsonaro ter anunciado a mudança de postura em relação ao assunto, não está descartada a transferência da embaixada para Jerusalém. Digamos que foi um recuo estratégico, contrariando a "ala" do escritor neo-brasilianista Olavo Carvalho, encarnado que está pelo ministro de Relações Exteriores Ernesto Araújo.
O presidente Bolsonaro, inteligentemente, recua na decisão sobre a transferência da embaixada brasileira de Telavive para Jerusalém. Mais um ponto para o presidente da República. A decisão veio na véspera de viagem do presidente para Israel.
Brasil não vai transferir, no momento, a embaixada brasileira no Israel para Jerusalém.
Ossami Sakamori
Um comentário:
Relações internacionais são vertentes oscilantes não programadas e qualquer ato ou palavra maus colocados, tendem a malditos efeitos colaterais.
👏👏👏🇧🇷🇧🇷🇧🇷 presidente...
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