A pesquisa CNT/MDA publicada hoje trouxe um cenário
favorável à evolução da candidatura do PT. Isto porque, à sombra de Lula, o
potencial para o seu crescimento junto ao eleitorado permanece expressivo. Em
mais detalhes:
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Em agosto, as menções espontâneas de voto em Lula
(20,7%) e Bolsonaro (15,1%) subiram na comparação com maio, ao passo que o porcentual
de brancos, nulos e indecisos recuou no período (para 57,1%, ainda alto). Os
demais nomes oscilaram dentro da margem de erro (+/-2,2%).
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Na pesquisa estimulada, os movimentos foram similares.
Os votos em Lula subiram para 37,3% em agosto (vindo de 32,4% em maio) e os
eleitores de Bolsonaro somaram 18,8% dos votantes em agosto (de 16,7% antes). O
porcentual de brancos, nulos e indecisos diminuiu de 26,7% para 23,1%.
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Os eleitores de Lula e Bolsonaro são os que apresentam
maior convicção em seus votos; 82,3% e 70,7% respectivamente. Por outro lado,
grande parcela dos votantes em Marina (66,1%), Alckmin (63,3%) e Ciro Gomes
(62,7%) podem mudar sua decisão até a eleição.
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Sobre a migração do eleitorado petista, a pesquisa
CNT/MDA avaliou que 47,9% dos votos em Lula se tornam brancos, nulos ou
indecisos caso o ex-presidente seja impedido de concorrer. Nesta situação,
ainda assim, 17,3% migram para Fernando Haddad (o mais provável herdeiro de
Lula), 11,9% escolhem Marina Silva, 9,6% vão para Ciro Gomes, 6,2% ficam com
Jair Bolsonaro e até 3,7% (!) migram para Alckmin.
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A partir
destas estimativas de transmissão de votos, é também possível simular eventual
cenário com Fernando Haddad (ao invés de Lula) no 1º turno; neste caso,
Bolsonaro lidera com 21,1% dos votos (18,3% em maio), seguido por Marina Silva
com 10,0% (11,2% antes) e Ciro Gomes (PdT) com 7,7% (de 9,0%). Fernando Haddad
(PT) sobe de 2,3% para 6,5% entre os dois levantamentos, ao passo que Alckmin
passa (apenas) de 5,3% para 6,3%. A proporção de brancos, nulos e indecisos
recua de 46% para 41% neste quadro.
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Quanto ao segundo turno, a pesquisa demonstra que Lula
é francamente imbatível. Por outro lado, as demais combinações de nomes no
segundo turno revelam apenas quadros de empate técnico.
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Por fim, quanto ao potencial (positivo) de votos, este
subiu para quase todos os candidatos, com destaque para Ciro Gomes (+5,3
pontos), Lula (+5,0) e Alckmin (+4,0). Bolsonaro manteve seu potencial de votos
praticamente estável e Meirelles teve queda (-5,5), provavelmente em função de
seu vínculo inevitável com o Governo Temer, amplamente desaprovado (89,6%)
pelos brasileiros.
Daniel
Xavier, economista-chefe @DMI_Group,
5 comentários:
Por enquanto muita especulação!
Bolsonaro leva no primeiro turno. Será igual ao Trump nos EUA. Todos os institutos de pesquisas apontavam a Clinton como eleita e deu no que deu. O povo não suporta mais tanta roubalheira e deixará claro isso nas urnas
Tomara!
Deus é mais! LUGAR DE BANDIDO É NA CADEIA! BOLSONARO ÚNICA CHANCE PARA O BRASIL!
Nos Estados Unidos por mais que as pesquisas fossem tendenciosas na hora da apuraçao a verdade veio a tona e Trump venceu porque lá as eleições são coisa séria e o processo de apuraçao é muito rigoroso e fiscalizado por representantes de ambos os lados. Já no Brasil essas pesquisas equivocadas podem servir para dar uma certa legitimidade ao resultado da apuraçao. Utilizamos as piores urnas eletrônicas do planeta, o voto não é impresso, mais uma vez a polêmica empresa smartmatic da Venezuela foi contratada para gerenciar a apuraçao de votos, nenhum representante dos candidatos pode fiscalizar o processo de apuraçao e o perdedor não pode contestar o resultado, pois a multa é pesadadissima e mesmo que pudesse contestar nem tem como recontar votos, pois é tudo automatizado. Por esses e outros motivos nossas eleições dão margem a uma certa desconfiança.
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