No último dia 14, quarta-feira, o PT deu entrada no TSE o registro da candidatura do partido para cargo de presidente da República e respectivo vice. Para o presidente da República o ex-presidente Lula da Silva e para o vice o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. O Lula foi condenado em segunda instância pelo TRF4 no processo conhecido com caso Triplex. Assim sendo, o Lula está enquadrado na lei da "ficha limpa" e não tem direito de concorrer a nenhum cargo eletivo. Ponto final.
O Partido do Trabalhador sabe que o TSE vai rejeitar o registro da candidatura do Lula, mas quer levar a candidatura até onde der. Conforme legislação em vigor, o último dia para acolhimento ou recusa de qualquer candidatura, inclusive do Lula, deverá ocorrer até o dia 17 de setembro. O interregno de tempo é reservado para para preparar as urnas eletrônicas com os nomes e números respectivos dos candidatos para eleição de 6 de outubro próximo.
A presidente do TSE, ministra Rosa Weber indicou, ontem à noite, o ministro Roberto Barroso como relator do registro da candidatura do Lula da Silva para dar pareceres sobre as impugnações a serem apreciados pelo pleno do TSE. Contando todos os prazos, no mais tardar, dia 29 deste mês, o ministro Barroso deverá apresentar o seu relatório para votação em plenário do TSE. Em tese, caberá ao Lula os recursos no STJ e no STF, se houver a recusa do registro da sua candidatura no TSE. Nem mesmo o PT acredita no registro definitivo da candidatura do Lula para eleição presidencial de 2018.
Enquanto não vem a decisão definitiva sobre o registro da sua candidatura, Lula da Silva transformou a carceragem da Polícia Federal de Curitiba, onde está preso há mais de 4 meses, em "comitê eleitoral" da sua campanha à presidência da República. O Estado brasileiro, novamente, se curva à vontade de um cidadão condenado que cumpre pena de prisão imposto pelo TRF4 em 12 anos e um mês, permitindo a este preso utilizar as instalações para atividades políticas partidárias.
Por estas e outras atitudes que o Brasil é visto como uma republiqueta de quinta categoria pelos países do primeiro mundo. O Brasil se apequena cada vez mais no cenário mundial e fixa a sua imagem como país do terceiro mundo. Fazer o que? O Brasil se curva à vontade de um ladrão dos cofres públicos.
A sede da Polícia Federal virou comitê eleitoral do Lula.
Ossami Sakamori
Nenhum comentário:
Postar um comentário