sábado, 11 de agosto de 2018

Eu desafio os presidenciáveis!

Crédito de imagem: UOL

Custa-me a entender o porquê do Brasil está numa situação de estagnação da economia há no mínimo 4 anos. Os indicadores econômicos são desanimadores: 13 milhões de desempregados com carteira de trabalho, "sem ser assinado". Somado o número de desempregados ao número de desalentados e sub-empregados o número ascende a mais de 40 milhões. Isto, sem contar com 13 milhões de chefes de famílias que já vive de Bolsa Família. O número de empregados com a carteira assinada gira ao redor de 34 milhões de trabalhadores, muito aquém dos sem trabalho digno.  A situação do País, não só é caótica, mas explosiva, socialmente. 

Diante do quadro descrito, aparecem os "salvadores da pátria" na eleição presidencial.  Com poucas exceções, são pessoas "despreparadas" para o cargo de Presidência da República. Brasil é rico em natureza, com cerca de 270 milhões de hectares de terras propícios para agricultura e pecuária. O Brasil "poderia" ser o maior produtor de grãos e proteína animal do mundo. Mas, não é.  Diversos óbices, entre os quais a interferência indevida do governo e a falta de investimentos na logística inibe o investimento na área de agronegócios. 

O Brasil não consegue sair da posição de fornecedor de produtos primários como grãos e minérios. O País encolheu no setor industrial, no período do governo do PT, de 26% de participação no PIB para menos de 12%. Brasil não criou vagas no setor industrial. Pelo contrário, o setor industrial é considerado como responsável pelo número de desempregados e subempregados, a mais alta dos últimos 100 anos. Isto é uma verdadeira "aberração" para um País com tanto potencial de criar novos empregos.

No meio da maior crise econômica dos últimos 100 anos, aparecem os "salvadores da pátria" com "soluções simplistas", como implantação de uma economia liberal, sem mesmo saber bem o que isto realmente significa a tal teoria econômica. A situação é propícia para os "repentinos" salvadores da pátria, com viés nitidamente pró intervenção, o que é um contraste.  O quadro é tão semelhante quanto a de um outro país emergente, a Turquia. O povo parece não ter aprendido com as experiências passadas. 

Fala-se muito em privatização da Petrobras, sem ter noção do que estão falando.  Se o viés é economia liberal, não seria a privatização da Petrobras que irá resolver o problema de abastecimento de combustíveis no mercado nacional.  Se a teoria econômica é liberal, o correto seria a "quebra do monopólio" do petróleo pela estatal brasileira.  Quero ver se os combustíveis não vão baixar de preço nos níveis internacionais se outros gigantes do petróleo estiverem atuando no País competindo em igualdade de condições com a Petrobras. Ganharia o País com a baixa do custo de insumo e ganharia o povo brasileiro com os combustíveis na bomba com o preço bem menor. 

Não será armando os fazendeiros até os dentes que vai diminuir a insegurança no campo. A atual legislação já prevê o "posse" de arma pelos fazendeiros. O buraco está mais para baixo!  O crescente aumento da criminalidade no campo e na cidade, grande parte é devido ao grande contingente de população trabalhadora que está sendo despejado pelas indústrias, sobretudo. Penso que o povo brasileiro é "raçudo", ainda assim, com muita coragem e paciência para enfrentar esse quadro desolador. 

Receio que o eleitor brasileiro, no "desespero", eleja mais uma vez um "salvador da pátria", bom de fala, mas nenhuma experiência administrativa e gerencial de uma máquina pública pesada e ineficiente.  A maioria destes "salvadores da pátria" não aguenta meia hora de sabatina feita por mim, na área econômica.  Liberal por liberal, sou muito mais do que os novos "presidentes liberais".  Aceito desafio!

Ossami Sakamori

2 comentários:

Arilson Socreppa disse...

Qual seria sua ideia pra restaurar economia?

Anônimo disse...

Os mesmos puxadinhos efêmeros e eleitoreiros. Tem um querendo tirar todos os caloteiros do SPC. Isso é proposta de um candidato à Presidência da República. Pelo jeito, vamos resolver a economia do Brasil na bala. Teremos o Faroeste tupiniquim?