A inflação medida pelo IPCA desacelerou
para 0,33% em julho, vindo de 1,26% em junho e superando o consenso de mercado
(0,27%).
As variações dos principais grupos
componentes do indicador arrefeceram no mês, com destaque para habitação,
alimentação e transportes. Isto porque as cotações dos combustíveis (gasolina e
álcool) tiveram queda após o fim da greve, assim como os preços de diversos
alimentos in natura (cebola,
batata, tomate) e carnes. Já no grupo Habitação, destaque para a menor inflação
de energia elétrica residencial devido ao menor impacto da bandeira vermelha 2
(acionada em junho).
Com este resultado de julho, o IPCA acumula
altas de 2,9% no ano e de 4,5% em doze meses (ritmo alinhado à meta inflacionária
de 2018; 4,5%). Mais importante, as medidas de núcleo de inflação, que excluem
os itens voláteis, prosseguem em patamar baixo. Tanto os serviços subjacentes
como os demais indicadores de core
inflation vieram em torno de 3,0% ao ano nesta medição de julho
e isto corrobora o quadro confortável traçado pelo Banco Central em sua última
ata. Projetamos 4,2% e 4,0% para o IPCA de 2018 e 2019 e este quadro é
compatível com a manutenção da Selic em 6,50% nos próximos trimestres.
Um comentário:
Que maravilha !!! No início do ano minha aposentadoria foi reajustada em 2%. Eles só esquecem de combinar com o supermercado, a farmácia, lojistas em geral, para reajustar os preços nos mesmos parâmetros.
Ki beleza essa economia brasileira
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