domingo, 21 de maio de 2023

Brasil no contexto do G7


As notícias sobre a Conferência mundial dos países democráticos, a reunião dos grupo de países mais ricos do mundo, considerados democráticos, a Summit G7 Hiroshima, estão aqui em primeira mão. Extraí os pontos principais apontados no comunicado conjunto, no final deste domingo em Hiroshima, diretamente da TV NHK do Japão. 

     A reunião principal, com os dirigentes de 7 maiores economias do mundo democrático, aconteceu sem decisões importantes, senão a reafirmação da democracia do mundo ocidental.  Como é de conhecimento de todos, a China e a Rússia, apesar de serem grandes potências do mundo, não fazem parte do G7, que não é uma entidade formal como a ONU ou BRICS.  

          Na reunião de fechamento do G7, esteve presente, também, o presidente da Ucrânia, o Volodymyr Zelensky, que participou do comunicado conjunto com os 7 chefes de Estado dos países mais ricos do mundo. Na oportunidade, o presidente ucraniano recebeu apoio incondicional dos países que faziam parte da mesa de trabalho, recebendo, inclusive a notícia do presidente americano, sobre a disponibilização do avião de combate F-16, a "máquina mortífera", para defender parte "oeste" da Ucrânia, onde se situa a capital Kiev.  

          Quanto a presença do Presidente Lula do Brasil no G7, fez parte da estratégia política, interna e externa, a gentileza do anfitrião, o primeiro ministro japonês, que organizou uma reunião à parte do G7, com presença de 7 países mais ricos acrescido de mais 8 países, para acomodar Austrália, Índia, Brasil, Coreia do Sul, Vietnã, Indonésia, Comores (representando a União Africana) e as Ilhas Cook (representando o Fórum das Ilhas do Pacífico), de interesse do governo japonês.

          Especificamente ao Brasil, o premiê japonês, prometeu uma ajuda financeira de cerca de US$ 200 milhões para serem aplicados no sistema de saúde brasileiro e a promessa de dispensa de visto de entrada de brasileiros na classe de turista.  Hoje, vivem no Japão, como trabalhador braçal, cerca de 200 mil brasileiros, maioria descendentes de japoneses, maioria com dupla cidadania.  

        A relação Brasil/Japão esteve bem mais intenso, com inúmeras empresas japonesas instalados no Brasil.  O País, com complexidade de leis sobre tributos e excessos de encargos trabalhistas, já não tem atraído corporações estrangeiras, sobretudo as japonesas.  A última que deixou o País, foi a montadora Toyota, que foi procurar país menos hostil.  

       O Brasil, na minha opinião, está perdendo o bonde da história, para nossa tristeza, e se contenta com as migalhas oferecidas pelos países do primeiro mundo, até para cuidar e defender as nossas próprias biodiversidades, uma das mais ricas do  mundo, porém, são as menos cuidadas.

          Ossami Sakamori        

3 comentários:

Anônimo disse...

Eli dos Reis blogdoelireis@blogspot.com

Eli dos Reis disse...

O Brasil de Lula é carta fora do baralho enquanto o corrupto inescrupuloso, nomeado pelo STF, for presidente do nosso país.

Anônimo disse...

O mundo sabe quem é o nosso presidente, não adianta ele querer se fazer de importante pois não é !!! O mundo só o convida para poder conhece-lo melhor , ver os pontos fracos e tripudiar !!!🤬🤬🤬