O Brasil sediará a COP-30. A notícia foi anunciada pelo Presidente Lula e pelo ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, nessa sexta-feira, dia 26. A cidade de Belém, no Pará, vai sediar a 30ª conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas.
As Nações Unidas aprovaram, no último dia 18, a realização da COP-30, na cidade de Belém do Pará em novembro de 2025. A COP que significa Conferência de Partes ou Conference of the Parties, é uma reunião com os representantes de todos países membros, para anualmente, as situação das mudanças climáticas no planeta.
Ela é a maior e mais importante conferência anual relacionada a mudança climática. A origem da COP, está ligada à ECO-92, organizada há 30 anos pela ONU na cidade de Rio de Janeiro, onde 197 países assinaram um tratado para estabilizar as concentrações de de gases de efeito estufa na atmosfera.
Os temas versados são: Fundo de perdas e danos; Meta de temperatura global; Economia de baixo carbono; Tecnologia climática; Mitigação; Ações Globais; Acordo de Paris e Floresta e desmatamento.
Participam das seções anuais da Conferência, de duas semanas, os delegados governamentais dos países signatários, entre os quais o Brasil, que tem votos, além de integrantes de ONGs que participam como observadores nas seções oficiais e promovem seções informais.
As COPs ganharam relevâncias com as metas voluntárias de redução de gases pelas empresas e corporações que produzem efeito estufa e consequentemente, as mudanças climáticas sentidas nas últimas décadas. Dentro deste "novo olhar", tornou-se como agenda obrigatória entre corporações a agenda ESG - Enviorement, Social, Governance, sobretudo no aspecto que diz respeito à preservação do meio ambiente constituído de florestas, cerrados, savanas e pantanais.
A agenda ESG floresta, diferente da agenda work ESG, esta última cujo objetivo é o trato do meio ambiente do trabalho, está na jurisdição do Ministério do Meio Ambiente, deixando espaço para participação das ONGs - Organizações Não Governamentais, ocupando espaço deixado pelo Ministério do Meio Ambiente, que se preocupa mais com as agendas restritas, no nível de legislação e fiscalização do cumprimento das normas legais, do que com as pessoas que vivem sob florestas.
Cuidar do meio ambiente no sentido mais amplo da ESG, a de redução da emissão de carbono na atmosfera, respeitando as pessoas que moram sob floresta ou sobre cerrado e pantanal, certamente, será a agenda das ONGs nesta e nas próximas décadas.
Ossami Sakamori
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