A agência de classificação de risco Fitch rebaixou a classificação do rating para a nota BBB- . A nota da agência está apenas um grau acima do "grau de especulação". Disse a agência, justificando o rebaixamento da nota, que o "ambiente político difícil está dificultando o progresso na agenda legislativa do governo". Segundo a agência a perspectiva negativa, indica que poderá vir novo rebaixamento da nota, se o ambiente político econômico do País continuar.
Assisti, ontem, a fala do ministro Joaquim Levy na Câmara dos Deputados. Concluí que o ministro está equivocado no receituário da política econômica. Joaquim Levy insiste que a economia deve crescer, automaticamente, quando as contas fiscais do governo estiverem equilibrados. Para Joaquim Levy, a solução de todos os problemas brasileiros se resume no equilíbrio fiscal, com aumento de receitas e corte nos gastos. Como tese, pode até estar correta, mas esquece que o Brasil tem peculiaridade que ele se esqueceu.
O IPEA, instituto mantido pelo governo federal, aponta crescimento real dos gastos do governo federal, incluindo previdência social, em 6% real ao ano. O ministro Joaquim Levy fala em corte de gastos, sem a reforma estrutural do Estado, mas isto é impossível porque os gastos decorrentes são produtos da deformidade do Estado. Joaquim Levy não está levando em conta o aumento real de gastos do governo na sua formulação da política econômica.
Ministro Joaquim Levy, impõe nos ajustes fiscais, retração na economia, no primeiro momento, segundo palavras dele. Como era de esperar, inclusive pelo próprio ministro, a economia do País está projetando retração de 3% neste ano e 2% no próximo ano. Joaquim Levy faz conta pela metade. Dessa maneira, a conta não fecha nunca. A primeira medida sensata do governante seria desligar o bomba relógio de 6% ao ano. Mas, não faz.
Para poder pagar os gastos reais de 6% devido a deformidade da estrutura do Estado, sem que faça reforma estrutural, em tese, a economia deveria crescer 6% ao ano para poder pagar as contas do governo federal, sem o aumento de impostos. Para Joaquim Levy, o crescimento virá depois do ajuste fiscal. É um círculo vicioso, o País não crescerá enquanto a bomba relógio não for desligado, isto é se não fizer reforma estruturante do Estado, não haverá crescimento sustentável.
A retração da economia de 3% neste ano e 2% no ano que vem, contrapõe aos gastos reais do governo que cresce 6% ao ano, todos os anos. Grosso modo, a receita dos 2 anos de retração seguidos, sem considerar o aumento de impostos, será de 5%. Do lado de despesas, o aumento nos gastos reais em dois anos é de, grosso modo, 12%. Se arrecadação diminui 5% em dois anos e no mesmo período as despesas crescem 12%, não tem como fechar a conta. É inexorável o rebaixamento das outras agências para "grau de especulação".
À rigor, no exercício de 2015, deveria cobrir a pedalada fiscal de R$ 40 bilhões apontados pelo TCU, além do aumento compulsório das despesas do governo de 6%. O TCU já avisou que não está sendo coberto a pedalada fiscal do ano passado. Isto é mais um problema adicional para Joaquim Levy resolver. O governo Dilma deverá fechar o ano de 2016 com a pedalada fiscal de R$ 40 bilhões, novamente, neste ano.
O governo Dilma, ao invés de fazer reforma estruturante do Estado para eliminar o crescimento real das despesas do governo de 6% ao ano, preocupa-se em equilibrar Orçamento Fiscal de 2016, com aumento de impostos. Sem as reformas estruturantes, o problema do Orçamento Fiscal nos exercícios de 2017 e 2018 devem continuar. Sem a reforma estruturante do Estado, haverá necessidade de criar 1 CPMF todos anos.
Para o País cobrir o aumento real de despesas, só tem uma solução, a de crescimento do PIB em 6% ao ano. Com o governo incompetente da presidente Dilma, se perdurar no cargo, o Brasil caminha celeremente para desequilíbrio fiscal neste e nos anos vindouros. O Brasil seguirá o mesmo caminho da Grécia, antes, pagando contas da União com emissão de títulos da dívida pública. É ilusão achar que com o governo Dilma, o País voltará a crescer 6% ao ano.
Joaquim Levy não age como formulador de política econômica do governo Dilma, faz apenas o trabalho de tesoureiro do governo. Joaquim Levy não esconde a sua origem de bancário e de banqueiro, age no ministério da Fazenda como se estivesse no cargo de diretor do Bradesco. Quanto mais alto Selic, melhor para Bradesco, raciocina ele!
Joaquim Levy é incompetente!
Ossami Sakamori
17 comentários:
Senhor Ossami
Claro que o ministro está equivocado no receituário da política econômica. Ele é engenheiro naval.
Que faz ele no Ministério da Fazenda num país com uma economia macro econômica?
Ele nem sabe o rudimentar para ser um economista!
Num país comandado por terrorista (não existe ex-terrorista),com uma camarilha blindada no poder,tudo que se faz é manipulação de palavras,atos,números e realidade.
O Brasil já é uma mistura de Venezuela e Grécia,sem expectativa de recuperação.Para enganar a população,a governanta faz as suas pedaladas fiscais,empurrando com a barriga a falência do Brasil.Enquanto as FFAA não tomarem posição efetiva,essa palhaçada não acaba e só aumenta.Como estão cooptadas pelo sistema nada vão fazer.O país caminha para uma guerrra civil e ninguém vê...PQP...
Um banco apenas gerencia dinheiro dos clientes e inventa serviços para arrecadar mais dinheiro. Quando acha que está faturando pouco, aumenta ainda mais as taxas de serviços básicos. Levy, como Min, só pensa em taxar os brasileiros como se fosse um banqueiro. Não tem nenhum plano real que de esperança para o presente, quem dirá para o futuro.
Esses lesa-pátrias têm que ser extirpados,nem que tenhamos que importar homens-bombas,já que não há brasileiro de saco roxo para fazer o serviço.
TALVEZ PEDINDO SOCORRO AO PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS PARA NOS AJUDAR A SAIR DESSA SITUAÇÃO TENHA MAIS ECO DO QUE ESPERAR PELOS POLÍTICOS BRASILEIROS,CORROMPIDOS PELO SISTEMA.
Pessoa errada, com fórmulas erradas, com técnicas erradas, no lugar errado e na hora errada.
País dominado por camarilha chefiada por apedeuta,cachaceiro e embusteiro,que compra e corrompe quem queira atravessar seu caminho e,se necessário manda matar,como já o fez e todo mundo sabe e ninguém fala.Usa um poste terrorista,incompetente,para manipular e fazer seus gostos.País infeliz,com povo sem futuro e sem saída.Latrina do mundo...
É chato fazer comentário fora do texto que Sakamori escreve, mas este está no contexto.
Bem, Hélio Bicudo e Realle Junior protocolaram novo pedido de impeachment da Dilma incluindo novas infrações de 2015 e os movimentos de rua endossaram. Agora, há um alinhamento nos 43 movimentos de rua para se fazer protestos diários no Brasil até o impeachment da Dilma acontecer. Os detalhes estão nos blogs e tveja. O que eu sempre escrevi aqui: temos que parar o Brasil para sermos ouvidos, é o que esses movimentos pretendem fazer. Agora, depende de nós, população, sair às ruas. Final de semana já vai ter o primeiro na Masp
Pimenta no Cunha dos outros é refresco. O molusco mandou blindar para salvar o poste.
Os molusquinhos estão deitando e rolando na grana. Enquanto isso, cortam o seguro desemprego dos pobres.
Apedeuta FDP.
E ainda faltam os Jogos Olimpicos tal com aconteceu com a Grecia, que os levou para o fundo afundando de vez com a sua economia mais ainda com um governo socialista, o PASOC que agora desapareceu.
Conosco temos o PT em franco declinio e os Jogos Olimpicos para nos afundarem de vez.
Para guerra civil, só falta matar um general ou um político importante ou mesmo um cabra do STF que não fazem falta alguma. Civis não interessa, nada valem.
Excelente análise.
Levy deveria ouvir Sakamori antes de fazer seus planos de ação.
Melhor ainda se o levasse ao seu gabinete para ouvi-lo todas as vezes que necessitasse "pensar" as ações de seu ministério.
Não seu se Sakamori aceitaria estar, assim, tão perto de Dilma.
Quem sabe?
Só uma revolução sangrenta irá parar essa patifaria.Fora disso,é conversa fiada,sem resultado.
Esperar o que de uma camarilha de ratos que só pensa em roubar?
Levy sabe trabalhar mas fecha o olho pois o PT da Dilma precisa de gente que venda ilusões. Então, o problema é moral e até policial e não profissional.
É bem isso,senhor Daniel.Pouca seriedade no trato da coisa pública.
É bem isso,senhor Daniel.Pouca seriedade no trato da coisa pública.
Quadrilha comandada por rato barbudo,de 9 dedos,apedêuta e cachaceiro,que usa a Dilma como poste para urinar.Camarilha imprestável,que corrói o país.
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