Passado eleições que TSE confirmou Dilma Rousseff para mais um mandato, vou deixar um pouco a política e comentar sobre a economia do País.
Ontem, o Banco Central estabeleceu a taxa Selic em 11,25% ao ano numa clara indicação de viés de alta. O ano de 2014 deve terminar com a taxa Selic em 11,50% ano. Isto demonstra por outro lado de que o Banco Central espera fechar o ano com inflação próximo de 7 % ao ano. Os juros reais continuam os mesmos praticados hoje de 4,5% ao ano, a maior taxa entre os 40 países mais ricos do mundo.
Tem duas anomalias que passam batido. A primeira anomalia é que Brasil para os juros reais mais altos do mundo. Isto demonstra claramente de que o Banco Central não consegue rolar as dívidas públicas internas pagando ágio normal de no máximo 1,5% ao ano. Se o País estivesse com credibilidade em alta, o Banco Central não estaria pagando os juros reais mais alta do mundo.
O governo mente ao dizer que a taxa Selic é para segurar a inflação. Sim, a taxa Selic é um dos mecanismos de controle da inflação, mas não é o único instrumento. Se fosse assim, os EEUU que vai crescer este ano em torno de 2,5% não estaria pagando juros de curto prazo a uma taxa de 0,25% ao ano. Quem está com credibilidade em alta paga-se juros menores e quem está com credibilidade em baixa paga-se juros maiores.
Para comprovar a minha tese de que o Banco Central não está muito preocupado com o controle da inflação é de que há cerca de 3 meses, o Banco Central liberou o compulsório dos bancos para injetar na economia em forma de empréstimos. São medidas contraditórias. O Banco Central com uma mão libera o compulsório dos bancos, mas com outra mão enxuga liquidez do mercado. Isto é a política bipolar da Dilma.
Passa batido também, fugindo da crítica dos analistas políticos e sociais, de que o pagamentos de juros reais maiores aumenta cada vez mais a concentração de renda no País. Para o sistema bancário e grandes empresas brasileiras, auferindo juros reais de 4,5% ao ano sobre o capital investido, é melhor parar de produzir e ficar só na especulação financeira. Os agiotas no Brasil estão em alta!
Imagine, então, alguns privilegiados empresários que pagam juros nominais de 3,5% ao ano para o BNDES, ganham 8% de ganho real por ano, sem precisar produzir um parafuso. O JBS/Friboi, à essa altura, com R$ 40 bilhões de empréstimos a juros subsidiados, ganham por ano R$ 3,2 bilhões ao ano, sem mexer uma palha. Eu queria esta mamata do JBS/Friboi.
Isto tudo faz parte da distorção, um erro sistêmico da política econômica da Dilma, que venho combatendo desde 15 de fevereiro de 2012. Pela atitude tomada ontem pelo Banco Central em elevar a taxa de juros Selic, demonstra que não existe Novo Brasil e nem Nova Ideia. Fica tudo com dantes, engordando o bolso dos mais ricos e com dinheiro cobrados em forma de impostos dos trabalhadores brasileiros.
Os mega empresários e especuladores estrangeiros e nacionais, os verdadeiros agiotas, estão batendo palma em Dilma ser reeleita para mais um mandato.
Ossami Sakamori
@SakaSakamori
Tem duas anomalias que passam batido. A primeira anomalia é que Brasil para os juros reais mais altos do mundo. Isto demonstra claramente de que o Banco Central não consegue rolar as dívidas públicas internas pagando ágio normal de no máximo 1,5% ao ano. Se o País estivesse com credibilidade em alta, o Banco Central não estaria pagando os juros reais mais alta do mundo.
O governo mente ao dizer que a taxa Selic é para segurar a inflação. Sim, a taxa Selic é um dos mecanismos de controle da inflação, mas não é o único instrumento. Se fosse assim, os EEUU que vai crescer este ano em torno de 2,5% não estaria pagando juros de curto prazo a uma taxa de 0,25% ao ano. Quem está com credibilidade em alta paga-se juros menores e quem está com credibilidade em baixa paga-se juros maiores.
Para comprovar a minha tese de que o Banco Central não está muito preocupado com o controle da inflação é de que há cerca de 3 meses, o Banco Central liberou o compulsório dos bancos para injetar na economia em forma de empréstimos. São medidas contraditórias. O Banco Central com uma mão libera o compulsório dos bancos, mas com outra mão enxuga liquidez do mercado. Isto é a política bipolar da Dilma.
Passa batido também, fugindo da crítica dos analistas políticos e sociais, de que o pagamentos de juros reais maiores aumenta cada vez mais a concentração de renda no País. Para o sistema bancário e grandes empresas brasileiras, auferindo juros reais de 4,5% ao ano sobre o capital investido, é melhor parar de produzir e ficar só na especulação financeira. Os agiotas no Brasil estão em alta!
Imagine, então, alguns privilegiados empresários que pagam juros nominais de 3,5% ao ano para o BNDES, ganham 8% de ganho real por ano, sem precisar produzir um parafuso. O JBS/Friboi, à essa altura, com R$ 40 bilhões de empréstimos a juros subsidiados, ganham por ano R$ 3,2 bilhões ao ano, sem mexer uma palha. Eu queria esta mamata do JBS/Friboi.
Isto tudo faz parte da distorção, um erro sistêmico da política econômica da Dilma, que venho combatendo desde 15 de fevereiro de 2012. Pela atitude tomada ontem pelo Banco Central em elevar a taxa de juros Selic, demonstra que não existe Novo Brasil e nem Nova Ideia. Fica tudo com dantes, engordando o bolso dos mais ricos e com dinheiro cobrados em forma de impostos dos trabalhadores brasileiros.
Os mega empresários e especuladores estrangeiros e nacionais, os verdadeiros agiotas, estão batendo palma em Dilma ser reeleita para mais um mandato.
Ossami Sakamori
@SakaSakamori
Um comentário:
E eu que, luto para deixar todo mes um pouquinho para a poupança, morro de medo de dever e sujar o meu nome, continuo alimentando o governo com o meu trabalho 5 meses por ano, fora o outro tanto que é tirado quando se compra ou quando se vende alguma coisa, vou ficando cada vez mais pobre e o dono do FRIBOI cada vez mais rico. Mas vai chegar um momento que quem sustenta não vai ter mais condições de sustentar e aí,alguem vai ficar pobre e ser sustentado também. Será que até lá vai ter BOLSA FAMÍLIA ? É triste pensar em um País sem solução.
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