Ontem, dia 8 de maio, em audiência pública na Comissão Especial que analisa o pacote de Reforma da Previdência, o ministro da Economia Paulo Guedes, alertou que o País corre o risco de não garantir o pagamento a aposentados. E completou: "É um buraco fiscal que ameaça engolir o Brasil e precisa ser atacado". Em outras palavras podemos dizer que não só a Reforma da Previdência, mas a aprovação da Reforma Tributária também é imperativo para o País continuar a caminhar sem entrar na situação de "default" ou "falência". Brasil caminha a passos largos para a mesma situação de Grécia.
O País vive, há mais de dois anos, situação típica de "depressão econômica". As grandes companhias está entrando em "default" ou "recuperação judicial". Em junho de 2016, a operadora de telefonia Oi entrou com o pedido de "recuperação judicial", a maior da América Latina. O último pedido que marca a crise, é a empresa aérea Avianca, que está deixando os rastros, com os passageiros a ver seus voos cancelados e funcionários demitidos. Novos pedidos de "recuperação judicial" deverão dar entrada nas Varas de Falências nos quatro cantos do País. A consequência desta situação é um círculo vicioso que cria na economia como todo: o desempego que retrai o consumo e a falta de consumo que cria o desemprego.
Voltando ao assunto da Reforma da Previdência, o Orçamento Fiscal de 2019, já mostra claramente que o "buraco está mais para baixo". As despesas decorrentes à Previdência Social já consome mais de 50% de tudo que o governo federal arrecada de impostos e contribuições. O número é assombroso, a Previdência Social consome R$ 750 bilhões dentre R$ 1,4 trilhão de gastos totais do governo federal. O resultado é corte em áreas essenciais do governo, como saúde, educação e segurança pública.
Como o governo federal não arrecada o suficiente para pagar todas despesas, o Congresso Nacional terá que aprovar a emissão de títulos da dívida pública no montante de R$ 248 bilhões, conforme matéria já veiculada neste blog. para cobrir o "rombo". O ministro Paulo Guedes foi até condescendente ao tratar do "buraco" da previdência, utilizando o verbo no pretérito futuro. No entanto, a realidade nos mostra que: o Brasil já está falido!
Ossami Sakamori
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O País vive, há mais de dois anos, situação típica de "depressão econômica". As grandes companhias está entrando em "default" ou "recuperação judicial". Em junho de 2016, a operadora de telefonia Oi entrou com o pedido de "recuperação judicial", a maior da América Latina. O último pedido que marca a crise, é a empresa aérea Avianca, que está deixando os rastros, com os passageiros a ver seus voos cancelados e funcionários demitidos. Novos pedidos de "recuperação judicial" deverão dar entrada nas Varas de Falências nos quatro cantos do País. A consequência desta situação é um círculo vicioso que cria na economia como todo: o desempego que retrai o consumo e a falta de consumo que cria o desemprego.
Voltando ao assunto da Reforma da Previdência, o Orçamento Fiscal de 2019, já mostra claramente que o "buraco está mais para baixo". As despesas decorrentes à Previdência Social já consome mais de 50% de tudo que o governo federal arrecada de impostos e contribuições. O número é assombroso, a Previdência Social consome R$ 750 bilhões dentre R$ 1,4 trilhão de gastos totais do governo federal. O resultado é corte em áreas essenciais do governo, como saúde, educação e segurança pública.
Como o governo federal não arrecada o suficiente para pagar todas despesas, o Congresso Nacional terá que aprovar a emissão de títulos da dívida pública no montante de R$ 248 bilhões, conforme matéria já veiculada neste blog. para cobrir o "rombo". O ministro Paulo Guedes foi até condescendente ao tratar do "buraco" da previdência, utilizando o verbo no pretérito futuro. No entanto, a realidade nos mostra que: o Brasil já está falido!
Ossami Sakamori
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