Crédito da imagem: Reuters
A meia verdade é pior que a mentira. O ministro da Economia Paulo Guedes anda afirmando para a grande imprensa nacional e estrangeira que a Reforma da Previdência abrirá espaço para o Brasil crescer sustentavelmente entre 10 e 15 anos. Estima o ministro da Economia que a Reforma da Previdência tal qual proposta pelo governo, uma economia fiscal seria em torno de R$ 1,3 trilhão nos próximos 10 anos. O ministro da Economia Paulo Guedes tem afirmado, reiteradamente, de que: “O Brasil hoje é prisioneiro da armadilha do baixo crescimento. Sem a nova Previdência ficaremos mal”.
A Nova Previdência que o Paulo Guedes se refere é a do Regime de Capitalização. Ao que consta, a Reforma da Previdência proposta pelo ministro da Economia, não detalha a Previdência pelo Regime de Capitalização. Só sabemos que o novo regime é financiado pelo próprio trabalhador e pelas empresas que o contratam. A equação matemática não está fechada, ainda. Não se sabe ainda quem vai financiar o "piso mínimo" do Novo Regime, quando o saldo da capitalização não for suficiente para garantir o piso atual, que é o salário mínimo, que garante a previdência para qualquer trabalhador.
O ministro Paulo Guedes, tem razão no tocante ao "buraco negro fiscal" que impede os investimentos. Aliás, o assunto foi tratado por mim, na matéria anterior: Brasil sofre da síndrome do cachorro magro . O País se impôs a gastar dentro do teto na "Emenda do teto dos gastos", tomando como base o ano que o Brasil passou pelo baixo crescimento, o ano de 2017. Se o governo federal é obrigado pela Emenda a gastar, no máximo, o nível daquele do ano de 2017, é certo que os gastos em investimentos serão pífios até 2037, se seguir a Emenda. Vamos lembrar que o PIB de 2017, cresceu tão somente 1%. A Emenda impôs o baixo crescimento nos próximos 20 anos, contado desde 2017.
Com reforma ou sem reforma da Previdência, “O Brasil hoje é prisioneiro da armadilha do baixo crescimento", como afirmou o ministro da Economia Paulo Guedes. Na minha opinião, Paulo Guedes apenas afirmou o que é óbvio. A "armadilha do baixo crescimento" é a própria Emenda do teto dos gastos que limita os gastos em investimentos públicos, tão pífios quanto foi em 2017, ano de referência da Emenda do teto dos gastos.
A situação do Brasil é igual ao sujeito que aponta a arma na sua própria cabeça, no desespero, ao perceber que entrou na "armadilha do baixo crescimento" para próximas duas décadas.
Brasil entrou na "armadilha do baixo crescimento".
Ossami Sakamori
A presente matéria poderá ser reproduzida na sua íntegra, sem autorização prévia deste autor.
Com reforma ou sem reforma da Previdência, “O Brasil hoje é prisioneiro da armadilha do baixo crescimento", como afirmou o ministro da Economia Paulo Guedes. Na minha opinião, Paulo Guedes apenas afirmou o que é óbvio. A "armadilha do baixo crescimento" é a própria Emenda do teto dos gastos que limita os gastos em investimentos públicos, tão pífios quanto foi em 2017, ano de referência da Emenda do teto dos gastos.
A situação do Brasil é igual ao sujeito que aponta a arma na sua própria cabeça, no desespero, ao perceber que entrou na "armadilha do baixo crescimento" para próximas duas décadas.
Brasil entrou na "armadilha do baixo crescimento".
Ossami Sakamori
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