Crédito da imagem: Estadão
Ao que parece, o presidente Bolsonaro deve ter acordado para o fato de que o regime de governo no Brasil é o "presidencialismo de coalizão". Diante do impasse na aprovação da Medida Provisória 870, que trata da diminuição do número de ministérios, de 29 para 22 e reorganiza as atribuições do Executivo, o presidente desmembrou o atual Ministério de Desenvolvimento Regional em dois novos, o Ministério da Cidades e Ministério da Integração Nacional para promover o novo estilo "toma lá, dá cá".
Para não correr o risco de rejeição da Medida Provisória, o presidente Bolsonaro retoma a velha prática do "toma lá, dá cá". Nesta quarta-feira, a Medida Provisória deverá ser votado no plenário do Congresso Nacional, que reúne os 513 deputados federais e 81 senadores, conforme o acordo firmado, ontem, no Palácio do Planalto. A não aprovação da Medida Provisória traria um enorme desgaste político para o presidente Jair Bolsonaro, que propôs a redução do número de ministério na campanha eleitoral que o sagrou vencedor.
No novo estilo "toma lá, dá cá", o atual titular da pasta Gustavo Henrique Canuto, funcionário de carreira do Ministério de Desenvolvimento Regional, voltará à função de origem. Também, no novo acordo, o ministro da nova pasta a da Cidade deverá ser nomeado pelo presidente da Câmara Rodrigo Maia e caberá como cota do presidente do Senado Federal Davi Alcolumbre a nomeação do novo ministro da Integração Nacional.
Bolsonaro faz o seu primeiro "toma lá, dá cá".
Ossami Sakamori
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