O ano de 2018 foi muito desgastante para o povo brasileiro, ao qual me incluo. Brasil no meio de turbulências políticas e incertezas econômicas, está a vivenciar o comércio de Natal, o melhor dos últimos 4 anos, como já previ numa das matérias anteriores deste blog. O PIB - Produto Interno Bruto do ano de 2018 deve fechar ao redor de 1,5%, ligeiramente maior do que o de 2017. Os principais indicadores econômicos mostram a tendência de melhora para o próximo ano, 2019.
Apesar do Brasil estar saindo do "fundo do poço", os principais indicadores econômicos/sociais estão próximo da calamidade. O número de desempregado, medido pelo IBGE, cerca de 13 milhões, está longe de retratar a realidade. A verdade é que o número de desempregados, desalentados e sub-empregados somados está próximo de 40 milhões. O número efetivo de empregados na inciativa privada, com carteira assinada, não passa de 33 milhões de trabalhadores. Em números absolutos, sem mesmo consultar as estatísticas oficiais, denota-se que a situação do emprego é a pior de toda história do País. Isto, nós respiramos e constatamos ao observar a situação de trabalho de parentes e pessoas próximos.
A situação econômica/social do povo brasileiro está abaixo da crítica. Nunca dantes na história do País, o número de inadimplentes no comércio esteve tão alto. O número de pessoas inadimplentes no comércio esteve ascendente até o mês de novembro. Cerca de 63 milhões de pessoas, 60% da população ativa ou 40% da população adulta, estava até o mês de novembro, com ficha suja no SPC e Serasa. Formou-se um círculo vicioso, os inadimplentes segurando o consumo no comércio e os setores produtivos não tendo mercado para colocação dos seus produtos devido a situação do emprego e de inadimplência.
A situação sócio/econômica descrita acima, dispensa qualquer argumento de que ainda estamos no fundo do poço. Felizmente, os indicadores de 2017 e 2018 mostram a tendência para o próximo ano, uma previsão de crescimento econômico ao redor de 3,5%. A expectativa de crescimento, vai mais pela força inercial do que pela ação da equipe econômica, dito liberal, do Paulo Guedes. Ainda assim, podemos considerar que a equipe econômica, em sua maioria com origem no "mercado financeiro" terá mais competência para imprimir "crescimento econômico" do que dos governos do PT e do governo Temer.
Enfim... Podemos comemorar o fim da estagnação e o começo de um crescimento econômico sustentável do Brasil.
Bye bye, 2018!
Esta matéria foi escrita atendendo a pedido da leitora Célia Mancini de Três Lagoas, MS.
Esta matéria foi escrita atendendo a pedido da leitora Célia Mancini de Três Lagoas, MS.
Ossami Sakamori
3 comentários:
Obrigada Saka, acompanho vc há tanto tempo que fico indignada quando vejo suas análises corretas e as #pelametade# dos que se dizem Economistas de Carteirinha. Sim , os ciclos se fecham nos dando a impressão de Novo Começo. Vamos acreditar. Conheço centenas de Empresas que estão mantendo em funcionamento suas realizações no compasso lento... Parece que essa imensa equipe econômica vai enriquecer o próprio bolso e ñ ajudar quem realmente precisa. Fico ainda acreditando na minha estrela, o Moro, mas gostaria que ninguém pudesse votar nada após as Eleições. A maior vergonha Nacional são os políticos enchendo os bolsos. Eu pedi para vc um futuro, mas até eu estou duvidando. Quem mais trabalha é quem menos ganha e mais sustenta os vagabundos. Que tenhamos um ano com Começo, Meio e Fim.....
Depois de tanto tempo assustado com previsões pessimistas,uma que inspira confiança para o próximo ano.
Sempre é bom pesquisar...
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