sábado, 22 de dezembro de 2018

Bye, bye, 2018!



O ano de 2018 foi muito desgastante para o povo brasileiro, ao qual me incluo.  Brasil no meio de turbulências políticas e incertezas econômicas, está a vivenciar o comércio de Natal, o melhor dos últimos 4 anos, como já previ numa das matérias anteriores deste blog.  O PIB - Produto Interno Bruto do ano de 2018 deve fechar ao redor de 1,5%, ligeiramente maior do que o de 2017.  Os principais indicadores econômicos mostram a tendência de melhora para o próximo ano, 2019. 

Apesar do Brasil estar saindo do "fundo do poço", os principais indicadores econômicos/sociais estão próximo da calamidade.  O número de desempregado, medido pelo IBGE, cerca de 13 milhões, está longe de retratar a realidade.  A verdade é que o número de desempregados, desalentados e sub-empregados somados está próximo de 40 milhões. O número efetivo de empregados na inciativa privada, com carteira assinada, não passa de 33 milhões de trabalhadores. Em números absolutos, sem mesmo consultar as estatísticas oficiais, denota-se que a situação do emprego é a pior de toda história do País.  Isto, nós respiramos e constatamos ao observar a situação de trabalho de parentes e pessoas próximos.  

A situação econômica/social do povo brasileiro está abaixo da crítica.  Nunca dantes na história do País, o número de inadimplentes no comércio esteve tão alto.  O número de pessoas inadimplentes no comércio esteve ascendente até o mês de novembro.  Cerca de 63 milhões de pessoas, 60% da população ativa ou 40% da população adulta, estava até o mês de novembro, com ficha suja no SPC e Serasa.  Formou-se um círculo vicioso, os inadimplentes segurando o consumo no comércio e os setores produtivos não tendo mercado para colocação dos seus produtos devido a situação do emprego e de inadimplência.  

A situação sócio/econômica descrita acima, dispensa qualquer argumento de que ainda estamos no fundo do poço.  Felizmente, os indicadores de 2017 e 2018 mostram a tendência para o próximo ano, uma previsão de crescimento econômico ao redor de 3,5%.  A expectativa de crescimento, vai mais pela força inercial do que pela ação da equipe econômica, dito liberal, do Paulo Guedes.  Ainda assim, podemos considerar que a equipe econômica, em sua maioria com origem no "mercado financeiro" terá mais competência para imprimir "crescimento econômico" do que dos governos do PT e do governo Temer. 

Enfim... Podemos comemorar o fim da estagnação e o começo de um crescimento econômico sustentável do Brasil.  

Bye bye, 2018! 

Esta matéria foi escrita atendendo a pedido da leitora Célia Mancini de Três Lagoas, MS.  

Ossami Sakamori



3 comentários:

Unknown disse...

Obrigada Saka, acompanho vc há tanto tempo que fico indignada quando vejo suas análises corretas e as #pelametade# dos que se dizem Economistas de Carteirinha. Sim , os ciclos se fecham nos dando a impressão de Novo Começo. Vamos acreditar. Conheço centenas de Empresas que estão mantendo em funcionamento suas realizações no compasso lento... Parece que essa imensa equipe econômica vai enriquecer o próprio bolso e ñ ajudar quem realmente precisa. Fico ainda acreditando na minha estrela, o Moro, mas gostaria que ninguém pudesse votar nada após as Eleições. A maior vergonha Nacional são os políticos enchendo os bolsos. Eu pedi para vc um futuro, mas até eu estou duvidando. Quem mais trabalha é quem menos ganha e mais sustenta os vagabundos. Que tenhamos um ano com Começo, Meio e Fim.....

ronaldo mourao disse...

Depois de tanto tempo assustado com previsões pessimistas,uma que inspira confiança para o próximo ano.

Unknown disse...


Sempre é bom pesquisar...

https://economia-uol-com-br.cdn.ampproject.org/v/s/economia.uol.com.br/noticias/redacao/2010/02/11/era-lula-foi-a-melhor-fase-da-economia-brasileira-dos-ultimos-30-anos-diz-fgv.amp.htm?amp_js_v=a2&amp_gsa=1&usqp=mq331AQECAFYAQ%3D%3D#referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&amp_tf=Fonte%3A%20%251%24s&ampshare=https%3A%2F%2Feconomia.uol.com.br%2Fnoticias%2Fredacao%2F2010%2F02%2F11%2Fera-lula-foi-a-melhor-fase-da-economia-brasileira-dos-ultimos-30-anos-diz-fgv.htm