Crédito da imagem: Estadão
A inflação oficial, o IPCA, fechou o ano em 10,76%, dois dígitos, como temia o mercado financeiro. Os vilões foram a cebola, o tomate e a batata, que subiram acima da média. Nem vou citar aqui, os outros itens que puxaram o índice para cima. A inflação está causando o efeito descrito na música "lepo lepo".
Ah eu já não sei o que fazer
Duro, pé-rapado e com o salário atrasado
Ah eu não tenho mais pra onde correr
Já fui despejado, o banco levou o meu carro
Agora vou conversar com ela
Será que ela vai me querer?
Agora vou saber a verdade
Se é dinheiro, ou é amor, ou cumplicidade.
o meu prognóstico do início do ano de 2015, infelizmente, veio concretizar. Disse em fevereiro de 2015, que a inflação iria bater próximo de dois dígitos (10%). E bateu.
A inflação "lepo lepo" deste ano, vai bater nos 15% em algum momento do ano de 2016. É provável que, no final do ano, recue para próximo de 10%, novamente.
Apesar de desmentido por parte do governo, o recuo da economia em 2016 será próximo de 3%. Levando em consideração que o custeio da máquina do governo cresce, em termos reais, cerca de 6% ao ano, o País experimentará um novo "déficit fiscal" recorde. Estimo que o déficit primário será algo acima de R$ 200 bilhões em 2016. O governo Dilma vai cobrir o déficit primário com emissão de novos títulos da dívida pública como fez em 2015. O rombo do Orçamento em 2015 foi de R$ 120 bilhões.
O presidente do Banco Central Alexandre Tombini já avisou ao mercado financeiro que tentará segurar a inflação com o aumento da taxa básica de juros Selic. O governo Dilma cobrirá o rombo de 2016 com novas emissão de títulos da dívida pública. Acontece que os títulos da dívida pública no Brasil tem liquidez imediato, mesmo que o prazo contratado seja de médio ou longo prazo. Isto equivale que, no Brasil, à emissão de papel moeda. Pior, em ritmo frenético. Tal qual ritmo do "lepo lepo". Tal qual, no governo Sarney.
O financiamento dos gastos do governo com emissão de títulos públicos, alarga a base monetária. Alargando a base monetária, inflação comerá solto. Será no ritmo "lepo lepo". Inflação em alta, tornará a letra do "lepo lepo" uma realidade para os brasileiros, de renda média e baixa. O governo Dilma encontrará dificuldade em controlar a inflação de 2016.
Agora vou saber a verdade
Se é dinheiro, ou é amor, ou cumplicidade.
SakaSakamori
@SakaSakamori
A inflação "lepo lepo" deste ano, vai bater nos 15% em algum momento do ano de 2016. É provável que, no final do ano, recue para próximo de 10%, novamente.
Apesar de desmentido por parte do governo, o recuo da economia em 2016 será próximo de 3%. Levando em consideração que o custeio da máquina do governo cresce, em termos reais, cerca de 6% ao ano, o País experimentará um novo "déficit fiscal" recorde. Estimo que o déficit primário será algo acima de R$ 200 bilhões em 2016. O governo Dilma vai cobrir o déficit primário com emissão de novos títulos da dívida pública como fez em 2015. O rombo do Orçamento em 2015 foi de R$ 120 bilhões.
O presidente do Banco Central Alexandre Tombini já avisou ao mercado financeiro que tentará segurar a inflação com o aumento da taxa básica de juros Selic. O governo Dilma cobrirá o rombo de 2016 com novas emissão de títulos da dívida pública. Acontece que os títulos da dívida pública no Brasil tem liquidez imediato, mesmo que o prazo contratado seja de médio ou longo prazo. Isto equivale que, no Brasil, à emissão de papel moeda. Pior, em ritmo frenético. Tal qual ritmo do "lepo lepo". Tal qual, no governo Sarney.
O financiamento dos gastos do governo com emissão de títulos públicos, alarga a base monetária. Alargando a base monetária, inflação comerá solto. Será no ritmo "lepo lepo". Inflação em alta, tornará a letra do "lepo lepo" uma realidade para os brasileiros, de renda média e baixa. O governo Dilma encontrará dificuldade em controlar a inflação de 2016.
Agora vou saber a verdade
Se é dinheiro, ou é amor, ou cumplicidade.
SakaSakamori
@SakaSakamori
6 comentários:
Todo mundo sabe que a Matemática é uma ciência exata. Se assim não fosse não teríamos tantas maravilhas construídas pelo Homem, animal dotado de inteligência que nem sempre é usada para o bem, como é o caso dos mágicos que cuidam das finanças do Brasil, cuja matemática nunca deu certo não passando de conversa mole que não leva a nada que não seja iludir o povo e confundir a mente das pessoas. Haja vista a situação caótica que a magalógica doida deixa o país, levando miséria ao povo, para agradar alguém (quem será?) que não o povo brasileiro que sempre paga as falhas da equipe que atende aos caprichos do rei (quem será?).
Professor,
Parabéns pelas sempre belas postagens e reflexivas.
Precisamos sempre estimular o povo a refletir e não dizer sim para tudo.
O momento que estamos vivenciando nas questões políticas, corrupção desenfreada, e um “aparente comando” dos que estão a margem da sociedade, devem servir como um alerta para aquilo que todos almejam, um futuro melhor.
Devemos ir a luta para uma mudança em nossa sociedade, que hoje é fraca , e que reflete o atual quadro que se apresenta, através de alguns políticos. Não adianta só por a culpa nos governantes, porque a eles atribuímos nossos votos. A maioria da sociedade é justa, honesta, porém "O que preocupa não é só o grito dos maus, mas o silêncio dos bons. Para que as forças dos marginais triunfem, basta apenas que as pessoas de bem não façam nada".
Quando a força do bem prevalecer, uma sociedade mais politizada, teremos então um bom governo, pois será dessa sociedade, que escolheremos nossos representantes. O governo sempre é o reflexo da sociedade.
Chega de ficar calado ...
Quero aqui reafirmar o que Herbert de Souza, o “Betinho” de saudosa memória, vinha sempre alertando, “possuímos mais de 20 milhões de cidadãos abaixo da linha de pobreza, Como também dizia que a Elite é o Pai e a Mãe da miséria, e se cada um de nós fizermos alguma coisa, vamos mudar esse Brasil”. E dizer que mudar o futuro depende de como se pensa o presente.
Só pensamos na mudança, depois que acontecem os problemas, quando o correto seria a prevenção, um planejamento para evitar a convulsão social que pode chegar ao caos. É só observar o problema histórico na educação, e os sistemas penitenciários.
A má distribuição de renda, maior problema nacional, como também do atraso na questão da reforma agrária, só será amenizado se melhorarmos a qualificação da nossa mão de obra, e isso só serão possíveis, com ação eficaz do Estado na educação básica. Entendemos que uma melhor distribuição de renda só vai acontecer quando a educação escolar básica for ofertada a todos e com boa qualidade, proporcionando igualdades de condições, qualificando melhor a mão de obra e como conseqüência um aumento do preço da mão de obra não qualificada, por diminuição de sua oferta.
- A Educação, sabemos, é dever do Estado e, vemos com os "bons olhos da esperança", que um dia cada criança, futuros cidadãos brasileiros, possam ver isso se tornar realidade.
Diante de tanta desordem institucional, não podemos permanecer passivos, de braços cruzados, precisamos participar, deixar de ser omissos. A sociedade sem participação é fraca, oprimida, e desunida, torna-se palco das discussões mais polêmicas, de intrigas, todos sabem o que falta, mas não encontram o caminho. A forma de fazer, e as soluções não saem do chão, por falta de iniciativa e liderança. Precisamos ser organizados, idéias as mais diversas, diferenças de toda ordem fazem parte de qualquer grupo social. Ao juntar-se a fé, a esperança de cada indivíduo, podemos dizer que vivenciamos a verdadeira fraternidade, sonhada por todos nós. Não devemos cair no descrédito, isso fará com que percamos a esperança. Vamos fazer nossa parte.
Adalberto Day cientista social e pesquisador da história em Blumenau
Prof.Saka, ñ sou omissa e reconheço meus erros,mas na situação que o Brasil se encontra,quem tem caráter e capacidade pouca coisa pode fazer,pois essa ganância de segurar o poder,sujou vergonhosamente os Poderes da República transformando nosso País em um Mercado de Cargos. Para segurar essa inflação deveria começar por quem gasta. Acabar com esses ministérios fraudulentos, parar de subir honorários de juízes ,deputados e senadores, enfim acabar com tudo o que ñ presta, a começar da presidência da república. Se eu tivesse votado naquela senhora,eu assumiria que errei e ñ ficaria colocando a culpa da volta da INFLAÇĀO no tomate e na cebola. Um País que defende o errado, cujas emissorad valorizam o bandido e perseguem o correto,onde existe um juiz Sérgio Moro lutando pelo certo e um mimistreco da justiça querendo acabar com tudo o que ele fez,que parte nos podemos fazer ? A lama podre que cobre o Brasil, me surpreende. Parece que o verbo TER ganhou do SER. Que vergonha
Os mandatários do PT estão com as "burras" cheias do dinheiro surrupiado. Eles tem o governo em suas mãos para editar medidas provisórias que se transformam em leis a seus benefícios. Tem as Instituições aparelhadas e aquelas que ainda não estão como as Forças Armadas, a Polícia Federal e o Ministério Público, estão sofrendo retaliações para enfraquecerem. Nós, o povo, devemos protestar, sair ás ruas organizados e fazer greve geral, enfim infernizar a vida do governo pois do contrário eles(PT, PSOL, PC do B e PMDB) nos massacrarão. Nessa época do carnaval quem tem que dançar não é o povo brasileiro mas Dilma e o PT.
Sakamori: Como sempre, lúcido em suas matérias!
MAIS UM ARTIGO CORRETÍSSIMO ! aCHO QUE A VERDADE ALÉM DE CUMPLICIDADE É TAMBÉM LADROAGEM E PREPOTÊNCIA DESSA LUNÁTICA .
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