terça-feira, 26 de janeiro de 2016

matrix. Entenda o Banco Central do Brasil


Os empresários, banqueiros, agentes públicos, articulistas econômicos, prestam atenção no que pensa e o que faz o ministro da Fazenda, especificamente no caso deste governo, o ministro Nelson Barbosa. Para começar, o atual ministro da Fazenda foi secretário executivo do Ministério da Fazenda na gestão do ministro Guido Mantega, entre 2011 e 2013. Ele é o rei das contabilidades criativas ou das pedaladas fiscais. Quem foi mutreteiro, sempre será. 

O Banco Central é um órgão que se diz "independente". Nada disso é verdadeiro. É verdade que, o Banco Central tem independência, na administração do fluxo monetário que é crucial para manter liquidez no mercado. O Banco Central prerrogativa de ser o "fiscal" do sistema financeiro nacional. No entanto o Banco Central está longe de ser o tão defendida instituição "independente", pelas diferentes correntes políticas.

O Banco Central é que fiscaliza, diuturnamente, a saúde do sistema financeiro. Para exercer o poder, o Banco Central tem instrumentos "extra-judiciais" para intervir nas instituições financeiras sem passar pelo instrumento jurídico convencional que se submetem as empresas de outros setores, que é a "recuperação judicial". O Banco Central tem o poder de "intervir" e fazer a "liquidação extra-judicial". É assim em todo o mundo. 

O objetivo do Banco Central é "assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente". O Banco Central administra a dívida do Tesouro Nacional, colocando os títulos no mercado financeiro e garantindo a sua liquidez. O Banco Central administra também o "papel moeda" em circulação. Ufa! Muita tarefa para um órgão só.

O que passa despercebido é que o Banco Central é que estabelece a meta de crescimento, além de assegurar a estabilidade do poder de compra  da moeda. Cabe ao Banco Central o estabelecimento a meta de inflação, também. Na prática, o projeto de desenvolvimento sustentável tem que passar necessariamente pelo Banco Central. 

A meta de crescimento e a meta de inflação é "política do governo", e não um "objetivo do Banco Central". Imagine a FED caminhar com o objetivo oposto ao Obama nos Estados Unidos. Imagine o Banco Central europeu agir independente da vontade da Angela Merkel. É impensável que o Banco Central chinês agisse independentemente do ideal Partido Comunista e do Xi Jinping. 

O Banco Central do Brasil executou e executa a política econômica do governo PT, ao longo dos 13 anos. Assim como, administrou o Plano Real no governo FHC ao longo dos 8 anos. Isto é fato incontestável. O Banco Central está "dependente" de cada governo. Não vamos perder tempo brincando de "esconde-esconde", defendendo como se "dogma" fosse o Banco Central "independente".

Não é verdade também que a taxa básica de juros Selic é "único" instrumento para controle da inflação. Eu já disse aqui no blog mais de 500 vezes que a taxa Selic não é remédio para inflação, mas o termômetro da credibilidade do governo. A origem principal da inflação é "alargamento da base monetária". O Banco Central tem instrumentos capazes de "monitorar" a base monetária, sem que seja por via  da taxa Selic. Controlar inflação apenas pela taxa Selic é para "mentecaptos". Mentecaptos são seres que não tem cabeça no lugar! 

É um absurdo que o Banco Central esteja querendo "afrouxar" a base monetária, injetando R$ 50 bilhões no mercado, no momento em que a inflação está em 10,67%, com tendência ascendente. Todas declarações, do ministro da Fazenda e do presidente do Banco Central. A atitude do governo Dilma em querer dar a "sensação do bem estar" num quadro como que estamos a viver, é uma tremenda irresponsabilidade. É o desespero que tomou conta da doentia presidente Dilma. Uma pessoa esquizofrênica é capaz de tudo. 



Este que escreve tem uma "nova matriz econômica" que poderá trazer desenvolvimento sustentável ao País. A nova matriz passa necessariamente pelo abandono da política "neoliberal" intervencionista dos sucessivos governos.

Ossami Sakamori













2 comentários:

Anônimo disse...

O Brasil é apenas um mico internacional, colônia sino-russa, vendido aos comunistas à preço de banana.

Amaro Goytacazes disse...

- AS NOSSAS RELAÇÕES COMERCIAIS COM OUTROS PAÍSES, CONTAM O HISTÓRICO DAS NOSSAS FINANÇAS, QUEM SÃO OS PAÍSES QUE TÊM SALDOS FAVORÁVEIS NA BALANÇA COMERCIAL,ENQUANTO EXPORTAMOS MATÉRIA PRIMA BRUTA, IMPORTAMOS MATERIAL INDUSTRIALIZADO, ESTAMOS SEMPRE DEPENDENTES É IMPRESCINDÍVEL ESSE ESCLARECIMENTO.