segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Dilma quer capitalizar a Petrobras

Crédito da imagem: UOL
Com a suspensão do bloqueio comercial ao Irão imposto pelos Estados Unidos e pela União Europeia no auge da crise da expectativa de construção de armas nucleares por aquele país, cresce a expectativa do mercado de commodities de que o barril de petróleo baixe ao preço entre US$ 20 e US$ 25 o barril de petróleo, em Londres e em Nova York.

A presidente Dilma disse estudar a possibilidade de capitalização da Petrobras, diante do novo quadro do mercado de petróleo no mercado internacional. A Petrobras está com nível de endividamento muito alto em dólares, cerca de US$ 130 bilhões equivalente a cerca de R$ 520 bilhões, para patrimônio líquido de R$ 290 bilhões. Isto no balanço do terceiro trimestre de 2015.

O que chama atenção no balanço do terceiro trimestre de 2015, no entanto, é o tamanho do "imobilizado" contabilizado em R$ 727 bilhões. O valor deste imobilizado se refere a todos ativos que compõem o sistema de produção de petróleo, incluindo as refinarias e os equipamentos do sistema de produção. No imobilizado inclui as obras "superfaturadas" das Refinarias Abreu e Lima e do Comperj, paralisadas por conta da Operação Lava Jato.

Ao contrário do que afirma a presidente Dilma de que o "pre-sal", tem custo viável ao preço internacional do petróleo, aos níveis de US$ 30, o custo efetivo da exploração do "pré-sal" informado pela própria Petrobras é de US$ 50 para cada barril posto à superfície. Isto mostra que, a exploração do "pré-sal" só é viável com preço internacional de petróleo acima de US$ 50. No momento, o "pré-sal" é inviável, economicamente!

No entanto, a Petrobras continua insistir na exploração do pré-sal, apesar do preço internacional do petróleo ser abaixo do custo da produção. A Companhia só não estrou em falência devido ao subsídio que os consumidores de combustíveis pagam na bomba ou que as distribuidoras pagam na refinaria. O plano de corte nos investimentos da Petrobras é apenas a ponta do "iceberg" de uma Companhia em "estado de falência". O mais grave é que a Petrobras tem dinheiro em caixa para aguentar até o início do ano que vem. Depois deste prazo, só Deus sabe o que acontecerá com a maior empresa do País. 

Com o novo quadro mundial de preço de petróleo, a presidente Dilma quer transferir o ônus da ineficiência da Petrobras para os acionistas e aos consumidores otários. 

Ossami Sakamori











@SakaSakamori
@Japa_Saka

4 comentários:

Unknown disse...

Isso explicaria a baixa ou nenhuma concorrência nos leilões do Pré-sal?
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Quanto gastamos com aquelas propagandas lindas onde nos venderam a ideia de auto suficiência?
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54 milhões de pessoas compraram as ilusões insanas de Lula e agora pagaremos com nossas vidas...

Anônimo disse...

Saka, essa conta não tem como fechar,plataformas internacionais com diárias astronômicas em dólares,custo operacional das unidades marítimas,sem contar com unidades fixas sucateadas que já não produzem nem para a despesa,só para manter funcionários, com salários acima do mercado comum e investimentos em todo o brasil,principalmente na universidade Petrobras.
Acredito se o consumidor deixasse de abastecer por uma semana,entraria em colapso.
E a CPMF não seria um salva vidas para a empresa, já que o consumo diminuiu ?

Anônimo disse...

Isso explica a avalanche de demissões dos contratados p/ complementação de efetivo que mal começou em 2012 e é desconhecida.

Anônimo disse...

O país caminha celeremente para uma convulsão social (ou não).
Venezuela tupiniquim já se instalou no Brasil.
Fomos tomados de assalto pelos comunistas petralhas há 15 anos, via Foro de São Paulo, atual capital política do país. Quem puder ir embora, deve fazê-lo o quanto antes.