quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Dólar vai a R$ 5 !


Onde vai parar o dólar? É a pergunta recorrente no mercado financeiro e no meio empresarial. A população já sentiu que a moeda brasileira caiu na "real" (realidade). Dólar barato era pura ilusão, fazia e faz parte do governo do PT de produzir a "sensação do poder de compra" da população. Mas, a casa caiu!

O relatório do Banco Central do ano de 2015, mostra que o Banco Central, fez gasto líquido de R$ 89,6 bilhões para tentar segurar o dólar. Refiro-me ao mecanismo denominado de "swap cambial tradicional". Este blog já alertava aos leitores sobre o mecanismo de intervenção no mercado de câmbio, que começou a ser utilizado em junho de 2013, para reduzir o impacto da economia em deterioração, já demonstrada há mais 2 anos e meio. 

Nunca é demais explicar aos leitores, o que seja o título denominado "swap cambial tradicional". Apesar de título ser denominado título cambial, não é título em dólares. O "swap cambial tradicional" é um título de emissão do Banco Central com vencimento pré-fixado, normalmente de curto prazo (menos de 6 meses), cuja remuneração é baseado em variação cambial do período e liquidação em real no vencimento. Por isso, faço referência ao "swap cambial" como dólar "fake" (falso). 

Este tipo de mecanismo, deveria ser utilizado em momentos de tensão ou crise cambial. Ele é um mecanismo legítimo. Nada contra a emissão de "swap cambial tradicional" para resolver problemas pontuais agudas no mercado de câmbio. Quando o mecanismo torna-se permanente, perde a eficácia da intervenção cambial. O que acontece com o "swap cambial tradicional" utilizado pelo Banco Central. O swap cambial virou "carne de vaca" e perdeu o sentido da utilização como mecanismo de intervenção.

O Banco Central pode utilizar-se da reserva cambial para fazer intervenções para normalizar situações atípicas de crise cambial. A reserva cambial no último dia 5, terça-feira, estava  em US$ 368 bilhões. O estoque do swap cambial varia diariamente, mas estima-se em cerca de US$ 100 bilhões. Não entendo como o governo vem utilizando mecanismo de intervenção, se há reserva cambial, aplicado maior parte em títulos do Tesouro americano. Isto é erro da política monetária do Banco Central do Brasil.

A alternativa para "swap cambial tradicional" seria a venda pelo Banco Central do "dólar futuro" que é título com compromisso de entrega do dólar "spot" (à vista) no dia do vencimento. Mesmo assim, a emissão de título do "dólar futuro" não deve ser um instrumento de intervenção permanente. O Banco Central não tem função de "especulador financeiro". A função do Banco Central é defender a estabilidade da moeda local ou seja defender o real, deixando o câmbio flutuar livremente, como tese.

A cotação do dólar, ontem, com intervenção do Banco Central com o "swap cambial tradicional", fechou cotado a R$ 4,04. Se o Banco Central "soltar" o mecanismo de intervenção, o dólar deve flutuar livremente e alcançar o patamar de R$ 4,50 com maior facilidade. Sem intervenção do mercado de câmbio, utilizando-se apenas da reserva cambial, o dólar vai subir para patamar de R$ 5, que seria desvalorização de 25% em relação a cotação do início do ano. Não seria nada espetaculosa.

Dólar a R$ 5, está ainda longe de alcançar em valor real (descontado inflação) ao dólar do "efeito Lula" em 2002 que bateu R$ 3,99, corrigido para hoje seria R$ 9,28. Por aí, vocês podem verificar que o dólar a R$ 5 é uma previsão conservadora. 

A notícia de hoje, de que a Bolsa da china, teve forte queda, novamente, a Bolsa brasileira sofrerá nova queda e o dólar deve disparar em direção a R$ 5, no curto prazo (3 meses). 

Ainda tem gente que acha que torço pelo "quanto pior, melhor" ou que prego a "apocalipse". Nada disso. Os meus pés estão plantados no "chão", desde o início deste blog, em 2012. Infelizmente, as minhas previsões tem-se confirmado com 90% de acertos.

Ossami Sakamori












7 comentários:

joao trindade disse...

Mais do que nunca a desordem e o retrocesso imperam, em função de des-governo incompetente e sem planejamento, rumo ou foco
A colonia comunista em que se transformou o Brasil está no caminho da contra-mão dos países democráticos. Imaginem um marciano bêbado pilotando um disco-voador avariado. Imaginaram o Brasil (sem saída viável, pois está nas mãos de
políticos corruptos, sem qualquer compromisso com o povo).

Blog do Jorge Hipólito disse...

Dólar vai a R$ 5,00, mas eu acho que vai a R$ 6,00, principalmente, se for verdade que a Casa da Moeda confeccionou 40 bilhões para pagar as pedaladas.

virginialeite.blogspot6.com. disse...

CINCO E COM TENDÊNCIA A SER MAIOR SE ESSE DESGOVERNO CORRUPTO E INCOMPETENTE NÃO FIZER AS MUDANÇAS CABÍVEIS .

Anônimo disse...

Se fez isso, então é crime.

Anônimo disse...

O Banco Central é profundamente desonesto, assim como essa velha galinha terrorista ainda em luta contra o governo que curiosamente ainda chefia

joao trindade disse...

Brasil, pátria de todos os otários (nós, o povo).
Políticos corruptos e lesa-pátria, sem patriotismo nem brio.
Falsos brasileiros que venderam o país pra os comunas, em benefício pessoal, sem nunca pensar no povo.

Daniel Camilo disse...

A culpa disso é nossa, ou seja: DO POVO. Não adianta esperar as Forças Armadas, a oposição política, os padres, os bispos e o juiz Sérgio Moro. Todos esses podem nos ajudar mas não podem fazer tudo sozinhos.
A força está no povo. Por que Lula e o PT detestam greves, passeatas, paralisações e manifestações? É porque era isso que eles faziam antigamente e deixavam os governos contra a parede. Podem notar, toda vez que são marcadas manifestações ou alguma categoria, como os caminhoneiros, fazem paralisação o governo(PT) multa, insulta, manda a polícia intervir, usa até o Min da Justiça para ajudar a encerrar a paralisação. Então nós, o povo, devemos nos unir e começar a promover uma série de paralisações, greves, passeatas e incomodar o governo pois se a mídia no Brasil não der cobertura, a mídia internacional, com certeza vai noticiar. Assim o mundo verá que o povo brasileiro está descontente e quer mudança. Na hora certa, se precisar, a ajuda política virá.