O que me chamou atenção nesse fim de semana é um estudo feito pela Tendências Consultoria Integrada, publicada no tradicional jornal Estadão, com o título Classe A tem maior fatia de renda do País . A análise feita com base dos dados da Receita Federal pelos profissionais da Consultoria, vem apenas confirmar a minha suspeita sobre a má distribuição de renda no País.
O estudo mostra que, via cadastro de Pessoas Físicas perante a Receita Federal, 3,6% das famílias pertencentes à classe A, respondia por 37,4% da massa de renda nacional. Em consequência, os 96,4% das famílias pertencentes às classes de B à E, respondia pelo 62,6% do restante da renda nacional.
Trocando em miúdos os números apresentados acima, chegamos a conclusão de que pouco mais de 7 milhões de pessoas respondia por mais de 1/3 do total de renda nacional, enquanto 197 milhões de pessoas, pertencentes às classes B, C, D e E, respondiam por 2/3 do total de renda nacional. Isto é uma distorção do "neoliberalismo", mas poderia ser em menor proporção.
Isto tudo, apenas confirma que o goverono Dilma vem praticando a política de transferência de renda dos "mais pobres" para os "mais ricos". Eu disse dos "mais pobres para os mais ricos". Eu já escrevi em 12/12/2015 uma matéria sobre o mesmo tema: Dilma transfere R$ 200 bilhões para os banqueiros . Esta prática vem ocorrendo desde o primeiro dia do governo do PT. Pior, pratica em doses que fogem a sensatez.
Não tem sentido, o PT, depois de 13 anos no governo, vir atacar à sua própria política econômica "neoliberal" que adotou desde o primeiro dia do governo Lula, soa muito falso. Isto é que está a defender, a ala mais tradicional do PT. O que falta mesmo é o PT assumir que pratica a política econômica o mais "neoliberal" possível.
A política "neoliberal" do governo PT, a velha fórmula clássica do FMI, está sendo praticado pelos sucessivos presidentes do Banco Central do Brasil. Refiro-me ao Henrique Meirelles e ao Alexandre Tombini. Estes seguem, rigorosamente, os fundamentos econômicos do FMI, sob comando da diretora gerente Christine Lagarde, exacerbadamente. Isto, ninguém chama atenção. O PT é o pior abutre do "neoliberalismo".
A transferência de renda dos pobres para os ricos ficou mais exacerbada no governo da Dilma. Enquanto, o governo Dilma transfere R$ 28 bilhões para os pobres, mediante o programa Bolsa Família, o mesmo governo transfere R$ 200 bilhões para os mais enricados do País. Isto é prática da política "neoliberal" da pior espécie possível.
A Dilma e o PT praticam fórmula "neoliberal" com muita desenvoltura, sem o menor pudor. Semântica à parte, há fórmula "liberal" que atenda melhor aos interesses do País.
Ossami Sakamori
@SakaSakamori
@Japa_Saka
7 comentários:
Tem que mandar todos prá Papuda! Ou pro presídio de seurança máxima onde estão os líderes do PCC, e em regime diferenciado também. Senão continuam chefiando a quadrilha de dentro do presídio! ORCRIM!
Capitalismo selvagem na sua mais pura essência.
Não se vê isso em regimes democráticos.
Num país com poderes públicos íntegros isso não ocorreria, porém, em se tratando do Brasil, onde a corrupção , a ganância insaciável e a megalomania impera , somos obrigados a suportar esses desmando até que um "milagre" aconteça .
Não tenho nenhuma dúvida que essa matéria a real...é a realidade do Brasil Governado pelos Petralhas. Claro, quanto mais rico seus amigos ricos ficarem maior e melhor a propina que ela leva. O povão que votou nessa corja tem que se lascar mesmo e se brincar, não aprenderam. Fazer o que? AQUI.É O BRASIL!
PARABÉNS SALKA...AMO SUAS COLOCAÇÕES...BEIJOS AMIGO QUERIDO!
CIDA LEMOSPE
Essa anta, a mando do ali babão de nove dedos está dando dinheiro à rodo para obter apoio da falsa oposição para continuar fazendo o que quer...
Comunismo explícito e totalitarismo absoluto.
Adeus Brasil de todos os patetas (povo).
Intervencionismo e outras práticas direcionadas, favorecendo grupos eleitos pelo que retornam em propinas, acentua a desigualdade da pirâmide de distribuição de renda, sempre.
Intervencionismo e outras práticas direcionadas, favorecendo grupos eleitos pelo que retornam em propinas, acentua a desigualdade da pirâmide de distribuição de renda, sempre.
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